Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 22 de Novembro de 2017 às 19:15

Câmara recua e reduz aumento do percentual de royalties da mineração

Apesar da pressão de estados com forte atividade mineradora, como Minas Gerais e Pará, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou Medida Provisória (MP) estabelecendo em 3,5% a alíquota do Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) para o minério de ferro.
Apesar da pressão de estados com forte atividade mineradora, como Minas Gerais e Pará, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou Medida Provisória (MP) estabelecendo em 3,5% a alíquota do Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) para o minério de ferro.
O texto original da MP 789, de julho, estabeleceu uma alíquota flutuante para os royalties de 2% a 4%, com base no preço do minério de ferro no mercado internacional - quanto maior a cotação, maior seria a taxa.
A comissão do Congresso que analisou o assunto, entretanto, mudou a tabela da Cfem e aprovou a cobrança de um percentual fixo de 4%. Vários deputados queriam manter os 4%, mas os governistas venceram o debate argumentando que a alíquota maior colocaria o projeto sobre risco, devido à forte oposição das grandes mineradoras.
Antes da edição da medida provisória, as empresas pagavam 2% sobre a receita líquida de exploração do ferro. A MP tem que ser aprovada ainda pelo Senado até a próxima terça-feira (28), caso contrário, perderá a validade. Estima-se que o aumento da alíquota de 2% para 3,5% vai gerar uma arrecadação extra de mais de R$ 1 bilhão para a União, estados e municípios.
Pelo texto da MP, as mineradoras de ouro passarão a pagar 1,5% em vez de 2%. Emenda do PT estabeleceu que potássio e outras substâncias usadas na fabricação de fertilizantes terão alíquota reduzida para 0,2%.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO