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Economia

- Publicada em 20 de Novembro de 2017 às 19:47

Temer quer que Rodrigo Maia lidere aprovação da Previdência

O presidente Michel Temer decidiu ceder espaços importantes no governo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em troca do compromisso do deputado em liderar o Centrão - grupo formado por partidos como PP, PR, PTB e PRB - na votação da reforma da Previdência. Aliadas ao Planalto, essas siglas barganham cargos e liberação de emendas parlamentares desde as votações que barraram na Câmara as denúncias contra o presidente e ameaçam retaliar o governo caso seus pleitos não sejam atendidos.
O presidente Michel Temer decidiu ceder espaços importantes no governo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em troca do compromisso do deputado em liderar o Centrão - grupo formado por partidos como PP, PR, PTB e PRB - na votação da reforma da Previdência. Aliadas ao Planalto, essas siglas barganham cargos e liberação de emendas parlamentares desde as votações que barraram na Câmara as denúncias contra o presidente e ameaçam retaliar o governo caso seus pleitos não sejam atendidos.
Segundo auxiliares de Temer, estava difícil satisfazer o Centrão, e a entrega do Ministério das Cidades ao deputado Alexandre Baldy (GO), amigo de Maia, é um sinal para que o presidente da Câmara ajude na articulação dos partidos mais resistentes à proposta de reforma da Previdência. Maia costurou a indicação de Baldy para o lugar do tucano Bruno Araújo, que pediu demissão na semana passada, contanto que o amigo se filiasse ao PP, maior partido do Centrão e que reivindicava o posto.
O presidente da Câmara se comprometeu a fazer diversas reuniões em sua residência oficial, nesta e, na próxima semana, com líderes e deputados da base, principalmente do Centrão, para convencê-los a votar a favor das mudanças na aposentadoria.
O governo sabe que hoje não tem os 308 votos necessário para aprovar a reforma da Previdência, mas conta com o empenho de Maia para reverter o quadro e, nas palavras de um assessor de Temer, "melhorar o desempenho em todas as bancadas" não só nessa, mas em "todas as votações importantes" para o Planalto. Além da reforma da Previdência, o governo precisa aprovar medidas provisórias que garantem o ajuste fiscal, por exemplo.
Com Baldy no Ministério das Cidades, Maia poderá influenciar na nomeação de cargos na pasta, cobiçada pelo seu orçamento robusto e obras que têm repercussão nas bases eleitorais dos parlamentares.
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