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Economia

- Publicada em 20 de Novembro de 2017 às 22:40

Prefeitura de Vacaria tenta atrair usina de biodiesel

Jefferson Klein
Um importante passo para que um complexo de produção de biodiesel, óleo vegetal e ração animal seja construído em Vacaria deve ser dado em breve. Conforme o secretário municipal de Desenvolvimento, Tecnologia, Trabalho e Turismo, Mario Luis Lourencetti Almeida, o governador José Ivo Sartori já consentiu com a transferência de um terreno da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) para abrigar o empreendimento que utilizará a soja como matéria-prima. A questão precisa ser aprovada na Assembleia Legislativa e o secretário prevê que a proposta será encaminhada para os deputados estaduais ainda neste ano.
Um importante passo para que um complexo de produção de biodiesel, óleo vegetal e ração animal seja construído em Vacaria deve ser dado em breve. Conforme o secretário municipal de Desenvolvimento, Tecnologia, Trabalho e Turismo, Mario Luis Lourencetti Almeida, o governador José Ivo Sartori já consentiu com a transferência de um terreno da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) para abrigar o empreendimento que utilizará a soja como matéria-prima. A questão precisa ser aprovada na Assembleia Legislativa e o secretário prevê que a proposta será encaminhada para os deputados estaduais ainda neste ano.
A área que será destinada à planta de biodiesel possui 26 hectares e fica localizada próxima ao distrito industrial. O município pediu a transferência de 90 hectares da Fepagro. O espaço excedente, que não for ocupado pela unidade de biocombustível, poderá ser aproveitado por outras empresas.
O investimento previsto é de mais de R$ 650 milhões, com expectativa de alcançar um faturamento bruto de cerca de R$ 1,6 bilhão ao ano. A iniciativa prevê ainda uma termelétrica, que será alimentada com cavacos de madeira, para atender ao consumo de eletricidade da planta de biodiesel. Almeida não informa a capacidade de produção que terá o complexo e nem o nome do investidor, que solicitou sigilo até a aprovação da doação do terreno. Porém, o secretário revela que o aporte será feito por um grupo chinês. Deverão ser gerados aproximadamente 120 empregos diretos na operação da planta, 1,4 mil na produção rural e outros 5 mil indiretos.
Tudo transcorrendo dentro do previsto, as obras começarão em 2018 e deverão ser finalizadas dentro de dois anos e meio. Uma vantagem competitiva que despertou o interesse dos investidores foi o fator logístico. Vacaria tem a possibilidade de movimentar cargas pela BR-116 e BR-285, além de contar com os modais ferroviário e aéreo.
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