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Economia

- Publicada em 17 de Novembro de 2017 às 19:27

Chineses vão investir quase R$ 4 bilhões na rede de energia gaúcha

Acordo com empresa e fundo chineses foi oficializado nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto

Acordo com empresa e fundo chineses foi oficializado nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto


Karine Viana/Palácio Piratini/Divulgação/JC
O setor energético gaúcho recebeu um importante impulso nesta sexta-feira (17). Foi assinado, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Porto Alegre, um acordo entre Eletrobras, Eletrosul, a empresa chinesa Shanghai Electric e o Clai Fund, Fundo Chinês para Investimento na América Latina, que assegura investimentos de R$ 3,9 bilhões para melhorar e expandir o fornecimento de energia elétrica no Estado.
O setor energético gaúcho recebeu um importante impulso nesta sexta-feira (17). Foi assinado, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Porto Alegre, um acordo entre Eletrobras, Eletrosul, a empresa chinesa Shanghai Electric e o Clai Fund, Fundo Chinês para Investimento na América Latina, que assegura investimentos de R$ 3,9 bilhões para melhorar e expandir o fornecimento de energia elétrica no Estado.
O governo do Rio Grande do Sul também assinou o documento, como testemunha. Conforme o Executivo estadual, o recurso será usado para construir 1,9 mil quilômetros de linhas de transmissão e oito novas subestações, além de ampliar 13 subestações que já existem. As obras devem começar em março de 2018 de estar concluídas em até 48 meses; durante a execução, a expectativa é gerar onze mil empregos diretos.
O presidente da Eletrosul, Gilberto Odilon Eggers, afirmou que as contrapartidas ainda estão sendo definidas, mas garante que não devem envolvem dinheiro dos cofres gaúchos. "Estamos discutindo a estrutura de capital e o aporte de cada empresa. O restante virá de financiamentos que serão buscados na China e provavelmente no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes)", afirmou.
O novo sistema de transmissão deve melhorar o fornecimento de energia para a região metropolitana e criar um novo ponto de atendimento na região Norte. "O benefício prático para o cidadão é que, quando tudo isso for concluído, muito provavelmente ele não terá mais problemas de fornecimento de energia nas épocas de pico, como o verão", explicou o secretário de Minas e Energia, Artur Lemos.
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