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Turismo

- Publicada em 10 de Novembro de 2017 às 17:43

Desburocratização impulsiona sustentabilidade do turismo

Teté afirma que setor cresce com indicadores acima da economia

Teté afirma que setor cresce com indicadores acima da economia


/SILVIO WILLIAMS/ARQUIVO/JC
Durante evento em Gramado na sexta-feira, a secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo do Ministério do Turismo, Teté Bezerra, defendeu que o Brasil continue investindo em estratégias de desburocratização do setor privado em nome do crescimento sustentado do setor. A palestra ocorreu durante a abertura do Congresso da 29ª Feira Internacional de Turismo (Festuris).
Durante evento em Gramado na sexta-feira, a secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo do Ministério do Turismo, Teté Bezerra, defendeu que o Brasil continue investindo em estratégias de desburocratização do setor privado em nome do crescimento sustentado do setor. A palestra ocorreu durante a abertura do Congresso da 29ª Feira Internacional de Turismo (Festuris).
"Não dá mais para falar de turismo como 'potencial', trata-se de uma atividade econômica que cresce acima da economia e, por isso, é uma oportunidade concreta de fazer o Brasil avançar", destacou. Ela afirmou que, com o trabalho intermitente, previsto na reforma trabalhista, só o setor de bares e restaurantes deve gerar cerca de 2 milhões de novos postos de trabalho.
Teté também fez comparações entre os países com as economias turísticas mais fortes do mundo. Na avaliação da secretária, países como a França, que hoje tem uma das economias mais competitivas em turismo, com quase 85 milhões de visitantes, devem ser vistos como exemplos.
"Isso nos mostra que há gargalos que não podemos mais adiar. Um deles é a conectividade aérea, medida que estamos trabalhando de forma estrutural do plano Brasil Turismo", avaliou.
O Brasil Turismo, pacote de medidas do governo federal para fortalecer e alavancar o setor no Brasil, prevê, entre outras ações, a ampliação das linhas regionais no País e também estuda a mudança da regulamentação de voos de férias, com intuito de desburocratizar o processo de modo a incluir 10 milhões de viajantes no mercado aéreo doméstico. Em países líderes do turismo mundial, como a Espanha, os voos de férias representam cerca de 30% de toda a movimentação turística interna. No Brasil, este percentual gira em torno de 5% por conta da burocracia.
A secretária afirmou que o governo federal não mede esforços para consolidar o Turismo como política prioritária de Estado e que a modernização promovida pelo Brasil Turismo abre portas para ampliar a atratividade e a competitividade dos serviços e oferta turística do País.
A meta do Ministério do Turismo, segundo ela, é quase dobrar o número de visitantes estrangeiros, saltando de 6,6 milhões para 12 milhões em 2022. "Esse resultado só pode ser alcançado com medidas como o visto eletrônico, que começa a ser liberado já em novembro, primeiro para australianos e depois para norte-americanos, canadenses e japoneses."

Intenção de viagem é a maior do ano

Para 26,5% dos brasileiros, a expectativa é de viajar nos próximos seis meses. É o que diz um estudo do Ministério do Turismo. Trata-se do maior percentual registrado este ano e coincide com a chegada da alta temporada no País, marcada pelo início do verão, pelas férias escolares e pelas festas de fim de ano. Deste total, 81,8% deverão aproveitar para descobrir os vários atrativos que os destinos domésticos oferecem.
O automóvel aparece como vice-líder nos meios de transporte que deverão ser utilizados por quem deseja colocar o pé na estrada: 32,5%, atrás apenas do avião, que se mantém líder com 57,1% da preferência. Em relação aos meios de hospedagem, hotéis e pousadas seguem como sendo a opção de preferência entre os entrevistados: 46,6%. Em seguida, aparece a casa de amigos e parentes (37,2%) e a residência própria (8,3%).
Em relação ao destino, o Nordeste se mantém na liderança e segue sendo a região mais desejada pelos viajantes nacionais, com 49% da intenção de viagem. O Sudeste deve ser o escolhido por 23,4%, seguido de Sul (14,3%), Centro-Oeste (8,7%) e Norte (4,6%).