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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2017 às 17:26

Kroton eleva provisões para inadimplência para 12,5% da receita

Agência Estado
A Kroton reportou aumento das provisões para inadimplência no terceiro trimestre de 2017 ante igual período do ano anterior. A provisão para créditos de liquidação duvidosa na companhia atingiu 12,5% da receita líquida entre julho e setembro deste ano, aumento de 4 pontos porcentuais ante os 8,5% de igual período do ano passado.
A Kroton reportou aumento das provisões para inadimplência no terceiro trimestre de 2017 ante igual período do ano anterior. A provisão para créditos de liquidação duvidosa na companhia atingiu 12,5% da receita líquida entre julho e setembro deste ano, aumento de 4 pontos porcentuais ante os 8,5% de igual período do ano passado.
No terceiro trimestre, o montante total provisionado chegou a R$ 165,5 milhões.
O aumento nas provisões é explicado em parte pelo crescimento da base de alunos com financiamento privado. A Kroton provisiona metade do montante parcelado por alunos que aderem ao PEP, programa de parcelamento de mensalidades oferecido pela companhia.
A provisão no ensino presencial representou 13,6% da receita líquida dessa modalidade de ensino, um aumento de 4,6 pontos porcentuais na comparação com igual período do ano anterior.
A Kroton destacou, no entanto, que caiu a provisão no caso dos alunos pagantes, ou seja, desconsiderando o efeito dos financiamentos. Considerando apenas esses alunos sem financiamento, a provisão é de 7,4% da receita líquida, uma melhora ante os 7,2% do mesmo período do ano anterior. De acordo com a companhia, é a primeira vez que se observa uma melhora nesse item desde o começo de 2016, algo que a empresa atribuiu a um maior nível de recuperação de recebíveis em atraso.
No ensino a distância, o nível de provisionamento também subiu: chegou a 9,2% da receita, crescendo 1,4 ponto na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com a Kroton, a provisão no EAD tem sofrido uma elevação gradual em razão do crescimento de cursos 100% online, nos quais a evasão é maior. Também contribuiu para essa alta o início da oferta de parcelamento a estudantes do EAD que se matriculam tardiamente.
A Kroton reportou crescimento do tíquete médio tanto no ensino presencial como na modalidade à distância no terceiro trimestre de 2017. Nos cursos presenciais, o valor médio cresceu 8,6% e, no EAD, 3,6%, quando comparados com o mesmo período do ano passado.
O tíquete médio da Kroton no ensino presencial chegou a R$ 862,6 no terceiro trimestre deste ano. Na comparação com o segundo trimestre, o aumento foi de 0,8%.
A companhia afirmou em sua divulgação de resultados que o tíquete subiu no ensino presencial como um reflexo do aumento no número de alunos pagantes, ou seja, sem financiamento. Também aumentou a participação de cursos de mensalidades mais elevadas no total da base de estudantes.
Cursos de engenharia e saúde, que são mais caros, atingiram 50% do total de matrículas de novos alunos no processo de captação do segundo semestre, segundo a Kroton. A companhia afirmou que é a segunda vez consecutiva em que esse tipo de curso é escolhido por mais da metade dos ingressantes.
No ensino a distância, o tíquete médio chegou a R$ 266,8 no terceiro trimestre deste ano, ante R$ 257,63 em igual período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, a alta foi de 2%.
A Kroton considerou que esse aumento no EAD é consequência de reajustes anuais de mensalidades e aumento da oferta de cursos "premium". Nesses cursos, as mensalidades chegam a ser o dobro das cobradas em cursos mais tradicionais à distância.
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