O mau humor exibido, nesta quinta-feira, pelas bolsas de Nova Iorque foi implacável com a bolsa brasileira, que vem sendo enfraquecida por um movimento de saída de recursos externos. As divergências em torno da reforma tributária nos Estados Unidos provocaram fortes perdas às bolsas de Nova Iorque, com reflexos diretos no mercado brasileiro. O Índice Bovespa fechou em queda de 1,93%, aos 73.930 pontos, depois de ter caído até 2,11%, no auge do nervosismo lá fora.
O pregão foi de quedas praticamente generalizadas. Petrobras ON e PN perderam 1,35% e 1,36%, respectivamente, mesmo com o petróleo operando em alta nos mercados de Nova Iorque e Londres. O setor financeiro caiu em bloco, com destaque para Bradesco PN, que recuou 3,62%. Na contramão estiveram os papéis de papel e celulose, que subiram amparados na expectativa otimista para o setor. Fibria ON subiu 5,25%, enquanto Suzano PNA e Klabin units avançaram 5,18% e 2,26%, respectivamente.
O dólar à vista subiu 0,05%, cotado a R$ 3,2595. O giro financeiro foi de US$ 1,487 bilhão.