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Economia

- Publicada em 09 de Novembro de 2017 às 19:21

Dólar fecha em leve alta, em meio à cautela em relação à reforma da Previdência

Agência Estado
O dólar manteve-se volátil ante o real nesta quinta-feira, 9, e fechou em leve alta no mercado à vista, apesar da fraqueza da moeda americana no exterior com as dúvidas em relação à reforma tributária proposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo profissionais do mercado, o câmbio doméstico descolou-se do cenário externo, refletindo a cautela dos investidores em relação às negociações do governo Temer com o Congresso Nacional em torno da reforma da Previdência.
O dólar manteve-se volátil ante o real nesta quinta-feira, 9, e fechou em leve alta no mercado à vista, apesar da fraqueza da moeda americana no exterior com as dúvidas em relação à reforma tributária proposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo profissionais do mercado, o câmbio doméstico descolou-se do cenário externo, refletindo a cautela dos investidores em relação às negociações do governo Temer com o Congresso Nacional em torno da reforma da Previdência.
O dólar à vista fechou com ganho de 0,05%, cotado a R$ 3,2595. O giro financeiro foi de US$ 1,487 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2366 (-0,66%) e, na máxima, alcançou R$ 3,2666 (+0,26%).
"O mercado está à espera de como será a proposta final de reforma da Previdência a ser votada pelo Congresso", afirmou Mário Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora. "Por isso, o câmbio ficou descolado do mercado internacional."
Os investidores aguardam para ver o quão enxuta será a reforma da Previdência e quanto o governo deixará de economizar com as mudanças nas regras de aposentadoria, em relação à proposta original. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que o governo busca uma formatação para a reforma que garanta uma economia que seja "substancialmente superior" à metade do efeito fiscal esperado na proposta original, que era de cerca R$ 800 bilhões em dez anos.
Segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, "o panorama imediato para o cenário doméstico é incerto e duvidoso", o que faz que muitos investidores montem posições no câmbio pela manhã e desfaçam à tarde. "As posições são muito efêmeras, diante da cautela do mercado", acrescenta.
No exterior, o dólar perdeu força com a possibilidade de adiamento de redução de imposto na reforma tributária nos Estados Unidos. Segundo o Washington Post, os republicanos no Senado planejam atrasar o corte no imposto corporativo dos atuais 35% para 20% até 2019, contrariando o desejo de Trump, que quer efeito imediato.
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