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Economia

- Publicada em 09 de Novembro de 2017 às 08:01

Tecnologia pressiona bolsas asiáticas, mas Xangai sobe após dado de inflação

Agência Estado
Ações do setor de tecnologia da Ásia caíram na segunda metade do pregão após a fabricante de chips americana Qualcomm revelar que poderá fechar negócios na China, levando várias bolsas da região a encerrar a quinta-feira (9) no vermelho. Os mercado chineses, porém, avançaram na esteira de dados de inflação mais fortes do que o esperado.
Ações do setor de tecnologia da Ásia caíram na segunda metade do pregão após a fabricante de chips americana Qualcomm revelar que poderá fechar negócios na China, levando várias bolsas da região a encerrar a quinta-feira (9) no vermelho. Os mercado chineses, porém, avançaram na esteira de dados de inflação mais fortes do que o esperado.
No Japão, o Nikkei reverteu ganhos de 2% da manhã e terminou a sessão em baixa de 0,20%, a 22.868,71 pontos. Em seu pior momento, o índice chegou a cair 1,7%.
Em Taiwan, onde fica um grande número de fornecedores de componentes eletrônicos, o Taiex foi pressionado pelo anúncio da Qualcomm, que ocorreu durante a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à China. O índice taiwanês recuou 0,7%, a 10.743,27 pontos.
Já na Coreia do Sul, as também fabricantes de chips Samsung Electronics e SK Hynix atingiram mínimas durante o pregão após a notícia da Qualcomm, levando o índice Kospi a apagar uma modesta valorização e a fechar em ligeira baixa de 0,07% em Seul, a 2.550,57 pontos.
A Qualcomm é líder de mercado em chips que gerenciam as comunicações sem fio de smartphones. A empresa americana fornece chips para alguns iPhones e seus produtos equipam também muitos dos mais sofisticados celulares com o sistema operacional Android. Hoje, a Qualcomm informou que assinou memorandos de entendimento com três fabricantes chinesas de smartphones - Xiaomi, Oppo e Vivo - para vender cerca de US$ 12 bilhões em componentes ao longo de três anos.
Na China, os últimos números de inflação vieram acima das expectativas, afastando temores de que haja uma desaceleração econômica imediata. Em outubro, a taxa anual de inflação ao consumidor foi de 1,9%, acima da previsão de 1,8% de analistas, e a de inflação ao produtor ficou em 6,9%, ante projeção de 6,6%. O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, subiu 0,36%, a 3.427,79 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,74%, a 2.028,69 pontos.
Em seu segundo dia de visita à China, Trump criticou hoje o relacionamento comercial "muito unilateral e injusto" entre Washington e Pequim, mas evitou atacar diretamente o presidente chinês, Xi Jinping, ao declarar que não culpa os chineses por tirarem vantagem dos americanos.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 0,79% em Hong Kong, após um pregão volátil, a 29.136,57 pontos, nova máxima em dez anos, enquanto o filipino PSEi teve ligeira alta de 0,13% em Manila, a 8.519,82 pontos. O Banco Central das Filipinas decidiu hoje manter suas taxas overnight de juros inalteradas.
Na Oceania, a bolsa australiana manteve a recuperação recente e o índice S&P/ASX 200 avançou 0,55% em Sydney, a 6.049,40 pontos, o maior patamar desde o início de 2008, graças ao bom desempenho de ações de grandes bancos domésticos.
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