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Economia

- Publicada em 08 de Novembro de 2017 às 15:34

Abit vê prática irregular em importação de vestuário após alta de 90% em outubro

Entidade alega que produtos de malharia importados chegam ao país em preço abaixo do mercado

Entidade alega que produtos de malharia importados chegam ao país em preço abaixo do mercado


GEOFFROY VAN DER HASSELT/AFP/JC
Agência Estado
As importações de itens de vestuário no Brasil aumentaram 90,13% em outubro e atingiram mais de 10 mil toneladas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) compilados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Com a alta, a entidade que reúne os produtores nacionais tem levado ao governo reclamações sobre suspeitas de práticas irregulares, entre elas a de que há produtos de malharia importados chegando a um preço abaixo do praticado no mercado.
As importações de itens de vestuário no Brasil aumentaram 90,13% em outubro e atingiram mais de 10 mil toneladas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) compilados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Com a alta, a entidade que reúne os produtores nacionais tem levado ao governo reclamações sobre suspeitas de práticas irregulares, entre elas a de que há produtos de malharia importados chegando a um preço abaixo do praticado no mercado.
Segundo o presidente da Abit, Fernando Pimentel, a entidade suspeita de irregularidades em ao menos 40% do volume importado nos últimos cinco meses. "Algum aumento de importação já era esperado em razão da menor volatilidade do câmbio este ano, mas o resultado tem superado nossas expectativas", disse. No acumulado do ano até outubro, as importações de vestuário cresceram 49,19%, atingindo 91 mil toneladas.
O crescimento expressivo ocorre, no entanto, depois de uma queda no ano de 2016. No ano passado, o volume importado havia caído 43%. Em função da alta volatilidade e de inseguranças envolvendo o ambiente político turbulento no Brasil, muitas varejistas de moda haviam decido recuar das importações no ano passado.
De acordo com Pimentel, a substituição de importações no ano passado havia aberto uma oportunidade para a indústria nacional, mas o consumo também recuou. Agora, ressalta, o consumo doméstico volta a crescer, com a demanda sendo suprida por importações. Ainda assim, no entanto, os fabricantes brasileiros têm registrado crescimento na produção: a expectativa é de alta de 4% em 2017 ante 2016.
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