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Economia

- Publicada em 08 de Novembro de 2017 às 09:53

IPC-S sobe 0,36% na primeira medição de novembro, informa FGV

Maior contribuição para avanço do índice veio do grupo Transportes, puxado pela varação da gasolina

Maior contribuição para avanço do índice veio do grupo Transportes, puxado pela varação da gasolina


JONATHAN HECKLER/JC
Agência Estado
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,36% na primeira quadrissemana de novembro, informou nesta quarta-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,03 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,33%.
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu 0,36% na primeira quadrissemana de novembro, informou nesta quarta-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,03 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,33%.
Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (0,08% para 0,23%), Habitação (0,70% para 0,76%), Alimentação (0,24% para 0,28%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,49%).
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,12% para -0,31%), Vestuário (0,05% para -0,01%), Comunicação (0,55% para 0,49%) e Despesas Diversas (0,32% para 0,21%).

Grupo Transportes contribuiu mais para alta do IPC-S

A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da última quadrissemana de outubro para a primeira de novembro (0,33% para 0,36%) teve como maior contribuição o avanço do grupo Transportes (0,08% para 0,23%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Dentro do segmento, a pressão principal veio do item gasolina, cuja taxa passou de -0,18% para 0,32%.
Dentre os outros grupos que tiveram acréscimo em suas taxas no período, a FGV destaca o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (3,37% para 3,61%) em Habitação; frutas (-0,09% para 0,75%) no grupo Alimentação; e medicamentos em geral (0,17% para 0,33%) em Saúde e Cuidados Pessoais.
Por outro lado, passagem aérea (-6,88% para -14,06%) possibilitou a deflação maior em Educação, Leitura e Recreação, enquanto calçados (-0,19% para -0,56%) levou Vestuário ao terreno negativo. Já a desaceleração de Comunicação teve a principal contribuição de mensalidade para TV por assinatura (0,47% para 0,22%) e o alívio em Despesas Diversas foi influenciado por cigarros (1,02% para 0,63%).
Entre as maiores influências individuais de alta, a FGV cita batata-inglesa (apesar do arrefecimento de 38,99% para 35,99%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), gás de bujão (mesmo com a desaceleração de 3,80% para 3,64%) e condomínio residencial (0,86% para 0,93%), além de tarifa de eletricidade residencial.
Já as maiores influências de queda para o IPC-S na primeira quadrissemana de novembro foram leite tipo longa vida (-3,44% para -3,99%), banana-prata (-7,29% para -9,70%), tarifa de ônibus urbano (apesar da taxa maior, de -0,36% para -0,32%) e ovos (-2,48% para -4,39%), assim como passagem aérea.
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