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Economia

- Publicada em 06 de Novembro de 2017 às 17:13

Maior parte do tráfego dos provedores vem de interações com robôs

Cerca de 60% de todo o tráfego de dados que atinge a estrutura dos provedores no Brasil são constituídos por mensagens e interações geradas por códigos robóticos (bots). Este percentual inclui tanto mensagens de e-mail e solicitações de acesso originadas a partir de bots benignos, quanto a partir de redes de máquinas escravizadas (as botnets), que transformam computadores de usuários inocentes em estruturas zumbis para a propagação em massa de malwares ou links de propaganda invasiva.
Cerca de 60% de todo o tráfego de dados que atinge a estrutura dos provedores no Brasil são constituídos por mensagens e interações geradas por códigos robóticos (bots). Este percentual inclui tanto mensagens de e-mail e solicitações de acesso originadas a partir de bots benignos, quanto a partir de redes de máquinas escravizadas (as botnets), que transformam computadores de usuários inocentes em estruturas zumbis para a propagação em massa de malwares ou links de propaganda invasiva.
A pesquisa foi realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Infraestrutura e Hospedagem na Internet (Abrahosting) com os seus associados. Segundo os participantes, do tráfego gerado por robôs, cerca de 45% constitui eventos de natureza lícita, como gerenciadores de busca por palavras-chave ou verificadores de versões de software para atualização. A maioria (55%), entretanto, resulta de eventos maliciosos, como a disseminação de spam ou a geração de links em cascata, seja para atrair descuidados ou para influenciar sistemas analíticos de modo a inflar a medição de audiência de sites.
O presidente da Abrahosting, Vicente de Moura Neto, diz que a presença de interações robóticas tende a crescer e predominar amplamente no tráfego da internet, em comparação com as ações humanas. Entre os motivadores da tendência estão o crescimento das redes sociais, os games robotizados e o rápido avanço dos sistemas de atendimento por chatbots ou bots de instrução, que emulam a linguagem humana para substituir atendentes (ou tutores) em áreas como vendas, suporte técnico, roteirização urbana e até ensino a distância.
"O uso de software analítico começa a se tornar quase banal e a impulsionar a nova classe de aplicações cognitivas. Os bots já não interagem apenas com os humanos, pois há um crescente movimento de comunicações bot2bot (ou de bot para bot) que se tornará ainda mais visível com a proliferação da Internet das Coisas (IoT)", afirma o executivo.
O questionário da pesquisa Abrahosting sobre Tráfego de Robôs foi enviado para uma base de provedores de hospedagem que concentram cerca de 60% de todo o tráfego da internet brasileira. De acordo com a entidade, para manterem o controle do tráfego e se protegerem contra ameaças, as empresas associadas direcionam cerca de 35% de seus investimentos em tecnologia para soluções de segurança, que este ano irão atingir os R$ 90 milhões até o final do exercício.
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