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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Novembro de 2017 às 00:39

Intolerância religiosa

Deputado federal Carlos Gomes (PRB-RS)

Deputado federal Carlos Gomes (PRB-RS)


/DOUGLAS GOMES/DIVULGAÇÃO/JC
Crescem assustadoramente os ataques a igrejas e terreiros no Brasil, com templos profanados, agressões verbais, destruição de imagens sacras, e até ataques incendiários, ou tentativas de homicídio. A situação preocupa integrantes das diversas religiões. Em vários estados, o Ministério Público investiga ocorrências recentes de intolerância religiosa. Segundo o Ministério dos Diretos Humanos, 1.486 casos foram relatados ao Disque 100 entre janeiro de 2015 e o primeiro semestre deste ano, uma denúncia a cada 15 horas.
Crescem assustadoramente os ataques a igrejas e terreiros no Brasil, com templos profanados, agressões verbais, destruição de imagens sacras, e até ataques incendiários, ou tentativas de homicídio. A situação preocupa integrantes das diversas religiões. Em vários estados, o Ministério Público investiga ocorrências recentes de intolerância religiosa. Segundo o Ministério dos Diretos Humanos, 1.486 casos foram relatados ao Disque 100 entre janeiro de 2015 e o primeiro semestre deste ano, uma denúncia a cada 15 horas.
Um bom exemplo
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) afirma que "a intolerância, sobre todos os aspectos, é uma covardia, e a religiosa é uma covardia ignorante". Mas, segundo o parlamentar, na cidade de Santa Cruz do Sul, as religiões convivem sem problemas. Explicou: "eu, por exemplo, sou católico, a minha mulher é luterana, os meus filhos são luteranos. A gente está construindo, na verdade, aqui na minha terra natal, um ecumenismo, que faz caminhadas conjuntas, que faz cultos conjuntos, que comemora. Na Oktoberfest, por exemplo, têm padre e pastor dando bênção, posse em sindicato é a mesma coisa. Às vezes, têm as três igrejas, são a Católica, a Luterana e a Evangélica, entre outras religiões".
Caminhando juntos
Segundo o deputado, "aqui, eu te diria que nós estamos caminhando na outra direção daquilo que se vê em outros lugares. Deus é um só, ele é quem comanda tudo; e, portanto, eu acho que o que nós temos é pouca fé; nós temos é que melhorar a nossa participação nas ações da comunidade, e da vida das entidades. Tem tanta gente pobre, humilde, simples, doente; crianças abandonadas, asilos, que precisam de conforto, que precisam de uma ajuda, de uma palavra amiga", pregou o parlamentar.
Estudo bíblico
O deputado relata que, "em Santa Cruz do Sul, há muito tempo, estamos trabalhando nas igrejas, que se reúnem para fazer estudo bíblico. Um dia é numa igreja, no outro dia é na outra; enfim, aqui, nós não temos esse negócio de intolerância; aqui, nós temos é uma concordância", comemora Schuch.
Tudo começa em casa
Para o deputado federal gaúcho Carlos Gomes (PRB, foto), "tudo começa em casa, no seio da família. Quando nós tínhamos uma educação de formação que nos ensinava o respeito a todos, não havia essa intolerância". Hoje, segundo o parlamentar, "nós temos que dar mais atenção às crianças, ensiná-las; e quando elas atingirem a idade de ter o convívio social, não ter esse comportamento. Penso que nós temos que trabalhar na base". O deputado acredita que o número revelado pelo Ministério dos Direitos Humanos poderá ser ainda maior, porque nem todos fazem o registro.
Harmonia é a solução
"O Brasil é um dos países mais respeitados do mundo pela sua convergência em todas as religiões", enfatiza o deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB). Ele ressaltou que "temos que pedir para essa minoria, que promove essa intolerância, de que nada adianta, eles não estão ajudando no dia a dia de nossa gente, pelo contrário, violência só gera violência". 
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