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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Novembro de 2017 às 17:54

Falta de gaúchos no Parlasul

O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) volta de sua primeira reunião no Parlamento do Mercosul (Parlasul), em Montevidéu, chocado com a falta de atenção que o Brasil dá ao Parlasul. Disse que culturas importantes da nossa economia, como arroz, leite, vinho e trigo, estão sendo dizimadas por causa das importações que estão acontecendo, e que o Brasil não dá a devida atenção, enquanto os demais países criam critérios e normas, e levam para seus governos implementarem. "São debates importantes em que o Brasil não participa na defesa dos interesses dos produtores brasileiros." O parlamentar reclamou que os três estados do Sul - Rio Grande do Sul, Santa Catarina em Paraná, que são os mais atingidos pela questão comercial do Mercosul - não tinham nenhum deputado na reunião.
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) volta de sua primeira reunião no Parlamento do Mercosul (Parlasul), em Montevidéu, chocado com a falta de atenção que o Brasil dá ao Parlasul. Disse que culturas importantes da nossa economia, como arroz, leite, vinho e trigo, estão sendo dizimadas por causa das importações que estão acontecendo, e que o Brasil não dá a devida atenção, enquanto os demais países criam critérios e normas, e levam para seus governos implementarem. "São debates importantes em que o Brasil não participa na defesa dos interesses dos produtores brasileiros." O parlamentar reclamou que os três estados do Sul - Rio Grande do Sul, Santa Catarina em Paraná, que são os mais atingidos pela questão comercial do Mercosul - não tinham nenhum deputado na reunião.
Outros países dominam
Heitor Schuch disse que o Rio de Janeiro tinha cerca de 10 deputados presentes. E questiona: "então, o que é que você percebe? Que nós vamos ter que mudar a nossa estratégia com relação ao Mercosul. Porque são seis países que se reúnem todo mês. Nesta reunião, por exemplo, tinham 30 proposições na pauta; uma era brasileira, as outras 29 eram de deputados de outros países", lamentou o parlamentar estreante.
Fechando a torneira
Na avaliação de Schuch, recém-eleito para o Parlasul, "se nós não propormos, o que é que vai acontecer? Porque eles vão propor, eles vão aprovar, e eles vão fechando a torneira para nós, atrapalhando as coisas. O Brasil é o maior país desse bloco, mas está sendo dominado pelos outros". Segundo o deputado, "nas questões comerciais, de importação, aliás, o Mercosul, ao que tudo indica, para São Paulo está muito bem; porque eles vendem geladeira, freezer, linha branca, e aquela coisa toda. Mas, em compensação, é aquela velha política do escambo, da troca de mercadoria que prejudica a sobrevivência. Então nós temos que rever essa nossa estratégia".
Engolidos pelas decisões
Schuch enfatiza que o Brasil tem que levar para o Parlamento do Mercosul mais parlamentares ligados à agricultura. "Não vi ninguém ligado a essa área aqui, só isso já é grave", acentuou. Continua o deputado gaúcho em seu protesto: "mas, quando se fala em agricultura familiar, que está sendo desmontada no Brasil, até nesse lançamento do ano que vêm, a gente já percebe isso, a gente vê que nós temos que cuidar também do setor da agricultura familiar, que é o mais vulnerável e mais frágil, até porque as propriedades são pequenas, e a produção em escala é muito mais difícil. Nós ou nos mexemos, ou vamos ser engolidos pelas decisões que eles tomam no Mercosul".
 
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