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JC Logística

- Publicada em 01 de Novembro de 2017 às 18:18

Exército faz inédito exercício logístico na Amazônia

Operação multinacional AmazonLog levou as tropas para a tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru

Operação multinacional AmazonLog levou as tropas para a tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru


/ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
No início de julho, 10 carretas transportando 14 contêineres deixaram a Base de Apoio Logístico do Exército, no Rio de Janeiro, com destino a Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Na capital mato-grossense, todo o material foi transferido para embarcações do Exército que seguiram viagem até o destino final, a cidade de Tabatinga, na fronteira do Amazonas com a Colômbia e o Peru.
No início de julho, 10 carretas transportando 14 contêineres deixaram a Base de Apoio Logístico do Exército, no Rio de Janeiro, com destino a Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Na capital mato-grossense, todo o material foi transferido para embarcações do Exército que seguiram viagem até o destino final, a cidade de Tabatinga, na fronteira do Amazonas com a Colômbia e o Peru.
Poucos dias depois, outros 28 caminhões partiram da base fluminense com destino a Porto Velho (RO), onde descarregaram 25 contêineres que também seguiram viagem até Tabatinga a bordo de embarcações militares. A dificuldade de transportar toneladas de equipamentos até a cidade amazonense de pouco mais de 63 mil habitantes, a cerca de 1,1 mil quilômetros da capital do estado, foi apenas um dos desafios enfrentados pelo Comando Logístico do Exército para organizar o AmazonLog 2017, inédito exercício de logística, com ênfase humanitária que, de 6 a 13 de novembro, reúne representantes de 24 países em plena floresta amazônica.
Segundo o diretor de Abastecimento do Exército, general Antonio Manoel de Barros, o local do evento foi escolhido para permitir aos participantes testar e desenvolver soluções logísticas a serem empregadas no auxílio a operações em áreas remotas e desassistidas. A ideia é reproduzir em meio à floresta amazônica, condições semelhantes às enfrentadas por quem participa de operações de paz e de ajuda humanitária.
"A Amazônia tem grandes desafios logísticos no que diz respeito ao desenvolvimento de qualquer tipo de operação, particularmente de ações humanitárias. É uma região de fronteira, de difícil acesso e com dificuldades de comunicações. Este será o maior exercício logístico já realizado pelas Forças Armadas brasileiras", disse Barros. De acordo com Barros, o Exército prevê investir ao menos R$ 15 milhões no evento - valor que não inclui os gastos que cada órgão e país participante assumirá para enviar representantes e eventuais equipamentos.
O evento conta sete helicópteros do Exército, aviões do Ibama e da Força Aérea Brasileira e aeronaves da Colômbia e dos Estados Unidos. "É um investimento cujo custo-benefício vale a pena, pois o Estado tem a obrigação de estar em condições de atuar para salvar vidas, o que não se faz improvisando. Além disso, toda a infraestrutura montada para o evento ficará como um legado para a população de Tabatinga, a exemplo da rede de esgoto e de iluminação que foram instaladas na área", disse o general.
O transporte de material e a montagem de toda a infraestrutura necessária para receber os 2 mil participantes de 24 países são considerados parte do exercício, que contou também com um simpósio logístico e uma demonstração de equipamentos militares, realizado no mês de agosto.
 
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