Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Leitura

- Publicada em 22 de Novembro de 2017 às 10:59

Produtividade


REPRODUÇÃO/JC
É uma visão bastante comum no mundo corporativo que a chave para o sucesso está em obter mais: conseguir mais dinheiro, tempo e bens, orçamentos maiores, mais títulos e equipes, recursos adicionais para objetivos pessoais e profissionais. Na contramão de tudo isso está o professor da Universidade de Rice Scott Sonenshein, autor de "O poder do menos".
É uma visão bastante comum no mundo corporativo que a chave para o sucesso está em obter mais: conseguir mais dinheiro, tempo e bens, orçamentos maiores, mais títulos e equipes, recursos adicionais para objetivos pessoais e profissionais. Na contramão de tudo isso está o professor da Universidade de Rice Scott Sonenshein, autor de "O poder do menos".
Por meio de histórias cativantes, usadas para ilustrar pesquisas em psicologia e administração, o autor examina por que algumas pessoas e organizações alcançam resultados extraordinários com pouco, enquanto outras falham com muito nas mãos.
Sonenshein sustenta que pessoas e corporações podem abordar os recursos de duas maneiras diferentes: ou com uma mentalidade "perseguidora", ou com uma "elástica". Enquanto quem persegue esgota-se na busca infinita do mais, aqueles que resolver esticar abraçam o que tem, libertando-se para achar formas criativas e produtivas de resolver os problemas, inovar, engajar-se no trabalho e viver de forma mais completa.
Em síntese, o autor defende que todos nós funcionamos melhor com restrições, porque a busca de recursos prejudica o trabalho e o bem-estar - e busca convencer o leitor de que mesmo aqueles que têm muito à disposição devem tentar tirar o máximo do mínimo de vez em quando, simplesmente pelo benefício à produtividade.
O poder do menos: o segredo da alta produtividade; Scott Sonenshein; HSM Editora; 288 páginas; R$ 64,90

Previdência


REPRODUÇÃO/JC
Que reforma que nada. Para o economista Marcos Silvestre, o Estado brasileiro dá mostras de que não é competente para cuidar de educação, segurança, saúde - e ninguém deveria apostar nele para também promover conforto e bem-estar na aposentadoria. A saída estaria em pensar na iniciativa privada, conforme expõe no livro "Previdência particular: a nova aposentadoria", lançado recentemente.
Dividindo a ação em cinco passos, Silvestre aborda questões como idade meta ideal para se aposentar, cálculo da renda futura desejada e, posteriormente, da reserva necessária e dos investimentos mensais, oferece dicas para organizar os gastos e encontrar formas de poupar dinheiro, ensina a selecionar as melhores aplicações financeiras e a garimpar o melhor plano de previdência, considerando as características individuais e objetivos próprios.
Silvestre é economista com MBA em Finanças, Controladoria e Bancos pela Universidade de São Paulo (USP) e atua profissionalmente desde 1991. Foi um dos idealizadores do Programa de Reeducação e Orientação Financeira e Empreendedora (Profe) da Unicamp e fundador da Sociedade Brasileira de Estudos sobre Dinheiro (Sobredinheiro), além de apresentar regularmente programas na Rádio Bandnews FM e dirigir um site especializado e uma consultoria integrada em finanças e economia.
Previdência particular: a nova aposentadoria; Marcos Silvestre; Faro Editora; 204 páginas; R$ 39,90

Economia


REPRODUÇÃO/JC
Mercosul e União Europeia parecem estar às vésperas de um acordo comercial histórico, considerando as badaladas rodadas de negócios entre os blocos econômicos. Enquanto isso, quatro acadêmicos franceses, entre eles o popular economista Thomas Piketty ("O capital no século XXI", Intrínseca, 2013), acusam a zona do euro de ser governada por uma pequena, mas poderosa instituição central, informal e pouco transparente, conhecida como Eurogrupo.
"Ao mesmo tempo poderoso e intangível, o governo da zona do euro se desenvolveu de fato no ponto cego dos controles políticos, numa espécie de buraco negro democrático", afirmam Piketty e companhia em "Por uma Europa democrática", espécie de manifesto dos autores, lançado neste ano no Brasil.
Basicamente, eles propõem um tratado pela democratização da Europa, tendo como objetivo descartar a opacidade do atual governo em favor de uma instituição eleita pelo povo. "Apenas uma Assembleia Parlamentar dispõe da legitimidade necessária para lembrar ao governo da zona do euro quais são suas responsabilidades", defendem. "Não se trata mais de simplesmente organizar um grande mercado, trata-se de coordenar as políticas econômicas, de harmonizar os fiscos e fazer convergir as políticas orçamentárias dos Estados."
Por uma Europa democrática; S. Hennette, T. Piketty, G. Sacriste e A. Vauchez; Editora Intrínseca;96 páginas; R$ 39,90; disponível em versão digital