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Política

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 20:10

Bate-boca marca reunião da bancada do PSDB

Ppresidente interino do partido, Tasso Jereissati, foi alvo de ataques

Ppresidente interino do partido, Tasso Jereissati, foi alvo de ataques


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
O clima esquentou na tarde desta terça-feira durante reunião da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados. Tucanos da ala governista bateram boca com o presidente interino do partido, senador Tasso Jereissati (CE), e chegaram trocaram ameaças de agressão com parlamentares do grupo oposicionista.
O clima esquentou na tarde desta terça-feira durante reunião da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados. Tucanos da ala governista bateram boca com o presidente interino do partido, senador Tasso Jereissati (CE), e chegaram trocaram ameaças de agressão com parlamentares do grupo oposicionista.
A reunião foi convocada pelo líder do PSDB na Casa, deputado Ricardo Tripoli (SP), para apresentar a empresa Ideia Big Data. A companhia foi contratada por Jereissati nas últimas semanas para cuidar da comunicação e das redes sociais do partido.
A discussão começou quando os deputados Domingos Sávio (MG), Paulo Abi-Ackel (MG) e Giuseppe Vecci (GO) criticaram a contratação da empresa. Os três parlamentares são aliados do senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado da legenda.
"Coloquei que era um absurdo contratar uma empresa que fez uma campanha com ataques que considero criminosos ao PSDB de Minas", contou Sávio à reportagem. Segundo ele, a firma atuou na campanha que elegeu em 2014 o atual governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), adversário do PSDB no estado.
Sávio disse que a empresa tem ligações com a agência de propaganda Pepper, contratada pela campanha eleitoral da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014 e que atualmente é investigada pela Operação Acrônimo por suspeita de lavagem de dinheiro.
O deputado mineiro acusou ainda o dono da empresa de fazer postagem nas redes sociais atacando tucanos. "O dono dessa empresa vem fazendo, por exemplo, postagens com ataque ao governador (de São Paulo) Geraldo Alckmin", afirmou. "Mostrei que era inaceitável contratar uma empresa dessas", disse.
Os ânimos se exaltaram quando Vecci questionou Jereissati sobre se ele seria candidato a presidente nacional do partido na eleição interna marcada para dezembro. "O Tasso parece que ficou nervoso com essa pergunta, mas não quis responder. Nesse momento, nosso tom de voz e do Tasso aumentou", relatou Sávio.
Integrante da ala oposicionista, o deputado Daniel Coelho (PE) confirmou que, nesse momento, o clima da reunião piorou, e alguns deputados se levantaram para tentar pedir que Sávio, Vecci e Abi-Ackel parassem de "tumultuar". "O Tasso só respondeu: 'esse não é meu PSDB'. Eles só queriam tumultuar", criticou o pernambucano.
Segundo Sávio, após a confusão, ele e outros dois deputados governistas deixaram a reunião. "Se ele é candidato (a presidente do PSDB), as pessoas têm direito de saber. E se for, tem que se afastar do comando do partido", disse.
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