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Política

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 19:48

Relator propõe antecipar parecer em defesa dos servidores

O vereador Airto Ferronato (PSB), relator da Comissão Especial criada para analisar os projetos do governo que tratam de alterações na carreira dos servidores municipais, sugeriu a não utilização dos 90 dias regimentais para a finalização dos trabalhos. Ele colocou para a apreciação dos presentes a possibilidade de antecipar o seu relatório e demarcou posição contrária aos projetos.
O vereador Airto Ferronato (PSB), relator da Comissão Especial criada para analisar os projetos do governo que tratam de alterações na carreira dos servidores municipais, sugeriu a não utilização dos 90 dias regimentais para a finalização dos trabalhos. Ele colocou para a apreciação dos presentes a possibilidade de antecipar o seu relatório e demarcou posição contrária aos projetos.
A tendência é de que o texto aponte para a retirada das matérias de tramitação pelo Executivo ou pela indicação aos vereadores para a rejeição das mesmas, caso sejam encaminhadas à votação no plenário do Legislativo da Capital. A manifestação de Ferronato aconteceu durante reunião de trabalho da comissão, na manhã desta quinta-feira, na presença de parlamentares e trabalhadores.
O encontro, presidido pela vereadora Fernanda Melchionna (PSOL), contou com uma apresentação dos projetos e suas consequências para a categoria. De acordo com o presidente da Associação dos Procuradores do Município de Porto Alegre (Ampa), Cesar Emílio Sulzbach, o corte de direitos, com base em uma análise feita por um grupo de trabalho formado por representantes das entidades dos servidores, terá um impacto negativo nos salários do funcionalismo, em média, de 20% a 30%. Ele também ressaltou o estudo elaborado pelo economista Cristiano Ghilles, que aponta uma perda, a longo prazo, de R$ 1 bilhão ao ano do Produto Interno Bruto (PIB) na Capital e a consequente repercussão na economia local, inclusive na perda de arrecadação de impostos e aproximadamente 40 mil postos de trabalho.
Presente ao encontro, a vereadora Sofia Cavedon (PT), concordou com a sugestão de Ferronato. A parlamentar destacou que o governo não quer dialogar, mas ganhar tempo para reverter a perda de apoios na sua base para tentar aprovar os projetos.
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