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O ex-vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, delator da Lava Jato, disse, em depoimento, nesta quinta-feira, que não reclamava de sua parcela nas propinas obtidas no banco público porque estava no cargo para turbinar o currículo.
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O ex-vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, delator da Lava Jato, disse, em depoimento, nesta quinta-feira, que não reclamava de sua parcela nas propinas obtidas no banco público porque estava no cargo para turbinar o currículo.
Cleto está sendo interrogado na 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, na ação em que é réu por participação no esquema de corrupção na Caixa. Questionado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira se achava justo ficar com 4% dos subornos pagos por grandes empresas ao grupo de Cunha e Alves, Cleto respondeu: "Nunca fiz esse questionamento, porque meu objetivo era passar quatro anos na Caixa, valorizar meu currículo, sair de lá e voltar para o mercado privado, onde eu sempre tinha ganhado bastante dinheiro em grandes instituições".
Cleto disse que tinha consciência de que o "lugar para ganhar dinheiro com consciência limpa" era o mercado privado.