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Política

- Publicada em 17 de Outubro de 2017 às 17:56

Trabalhadores rurais protestam na sede do Incra em Porto Alegre

Integrantes do MST ocupam a sede do Incra na capital gaúcha

Integrantes do MST ocupam a sede do Incra na capital gaúcha


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Cerca de 1,5 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, na manhã de ontem, o pátio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Porto Alegre. A mobilização ocorre em protesto à proposta do orçamento de 2018 do governo federal e faz parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária.
Cerca de 1,5 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, na manhã de ontem, o pátio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Porto Alegre. A mobilização ocorre em protesto à proposta do orçamento de 2018 do governo federal e faz parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária.
A proposta de orçamento foi enviada pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao Congresso Nacional no mês de agosto, e a votação deve ocorrer em dezembro.
De acordo com o MST, a medida reduz os recursos para áreas destinadas às famílias acampadas e assentadas. Em relação a 2017, a proposta para a obtenção de terras sofreu um corte de 86,7%, passando de R$ 257,023 milhões para R$ 34,291 milhões. No mesmo período, os recursos para assistência técnica aos assentados caem de R$ 85,403 milhões para R$ 12,636 milhões (85,2%). O orçamento passa ainda de R$ 318,627 milhões para R$ 750 mil (corte de 99,8%) para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), de R$ 242,524 milhões para R$ 75,349 milhões (corte de 69%) para o desenvolvimento dos assentamentos, e de R$ 14,800 milhões para R$ 2,053 milhões (corte de 86,1%) para promoção da educação no campo.
Atualmente, 70 mil famílias reivindicam acesso à moradia em assentamentos no Brasil. Somente no Rio Grande do Sul, a demanda para a construção de casas em áreas da Reforma Agrária é de mil unidades, e para a reforma, é de 3,6 mil unidades, de acordo com o MST.
Em Brasília, outro protesto dos trabalhadores ocorre no prédio do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. O local foi cercado por PMs em apoio a equipes da Polícia Federal, responsável pela segurança nos prédios do governo.
 
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