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Política

- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 19:11

Maia anuncia que não votará mais MPs enviadas pelo governo

Maia fez a declaração no fim de uma sessão sem conseguir votar a MP 784, que trata da leniência do BC

Maia fez a declaração no fim de uma sessão sem conseguir votar a MP 784, que trata da leniência do BC


MARCOS CORRÊA/PR/JC
Agência Estado
Em uma nova queda de braço com o governo, o presidente Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta terça-feira (10), que não irá colocar em votação mais nenhuma medida provisória enviada pelo Palácio do Planalto.
Em uma nova queda de braço com o governo, o presidente Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta terça-feira (10), que não irá colocar em votação mais nenhuma medida provisória enviada pelo Palácio do Planalto.
Maia fez a declaração ao encerrar uma sessão sem conseguir votar a MP 784, que trata da leniência do Banco Central. Segundo ele, a matéria não voltará à pauta da Casa até que seja votada a Proposta de Emenda à Constituição que regulamenta a tramitação desse tipo de proposta na Casa.
Líderes do governo pediram para que o presidente da Câmara encerrasse a ordem do dia para que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pudesse votar o parecer apresentado sobre nova denúncia contra o presidente Michel Temer.
O governo tem pressa para que a tramitação da denúncia seja concluída na Casa. Pelas regras do regimento interno, uma comissão não pode realizar uma votação se a sessão do plenário está em curso.
Ao anunciar que não colocaria mais a MP em votação, Maia enviou um recado ao governo, disse que Planalto tinha que ter "prioridades" e que deveria encaminhar à Casa as matérias como projetos de lei, e não medidas provisórias, que possuem uma tramitação especial e trancam a pauta do plenário.
O Planalto tem demonstrado preocupação com a postura de Maia, sucessor natural ao cargo caso Temer ser afastado. Às vésperas da votação da segunda denúncia, o presidente da Câmara tem se mantido distante do governo, fez críticas públicas ao PMDB, que, segundo ele, tentou enfraquecer o crescimento do DEM e participou de jantares com nomes da oposição.
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