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Política

- Publicada em 05 de Outubro de 2017 às 23:01

Caminhada marca primeiro dia de greve em Porto Alegre

Municipários lotaram o viaduto da Conceição durante protesto

Municipários lotaram o viaduto da Conceição durante protesto


FREDY VIEIRA/JC
Carlos Villela
O primeiro dia de greve do funcionalismo municipal começou com uma caminhada que reuniu um grande número de de servidores na manhã desta quinta-feira. O protesto, que teve início na frente do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS), seguiu até o Paço Municipal, onde se cobrou do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) o pagamento em dia da folha salarial.
O primeiro dia de greve do funcionalismo municipal começou com uma caminhada que reuniu um grande número de de servidores na manhã desta quinta-feira. O protesto, que teve início na frente do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS), seguiu até o Paço Municipal, onde se cobrou do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) o pagamento em dia da folha salarial.
O protesto continuou na Câmara Municipal. Os vereadores se manifestaram tanto em plenário quanto na rua junto com os servidores. Entre os parlamentares que se posicionaram a favor dos grevistas está o ex-líder do governo Marchezan, Claudio Janta (SD), que discursou em carro de som no ato. Na tribuna, os vereadores André Carús (PMDB), Sofia Cavedon (PT), Airto Ferronato (PSB), Fernanda Melchionna (PSOL), Prof. Alex Fraga (PSOL) e Dr. Thiago (DEM) criticaram os projetos do governo.
Além da caminhada, servidores também foram até a sede da Associação dos Auditores Fiscais da Receita Municipal de Porto Alegre (Aiamu), onde se realizou uma reunião da comissão especial de vereadores que analisa os projetos.
Somada à demanda salarial, os municipários também exigem a retirada de projetos protocolados pelo Executivo, como o fim da licença-prêmio, o pagamento da folha até o quinto dia útil do mês posterior e modificações no avanço salarial trienal. Também são contra a eventual concessão de serviços do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) à iniciativa privada e exigem a derrubada do projeto que altera regimes de trabalho, como o Regime de Tempo Integral (RTI) e Regime de Dedicação Exclusiva (RDE).
Ainda na manhã desta quinta-feira, o Executivo ganhou uma liminar do Tribunal de Justiça (TJ) que obriga o funcionamento integral de serviços considerados essenciais, com uma multa diária de R$ 100 mil ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) no caso de descumprimento. O diretor do Simpa, Jonas Reis, disse que a decisão do TJ não será cumprida e que a greve ganhará mais força se os salários continuarem atrasados.
De acordo com Sinthia Mayer, que integra a direção do Associação dos Trabalhadores em Educação de Porto Alegre (Atempa), a orientação às direções era abrir as escolas para atender à Educação Infantil e à Especial. Ela diz que a Atempa está, junto do Simpa, buscando diálogo com os vereadores e com a comunidade.
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