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Política

- Publicada em 05 de Outubro de 2017 às 15:20

PSDB tira relator pró-Temer de comissão que analisa segunda denúncia

Mesmo com a decisão, deputado Bonifácio Andrada deve ser mantido na função, em vaga de outra legenda

Mesmo com a decisão, deputado Bonifácio Andrada deve ser mantido na função, em vaga de outra legenda


GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O PSDB decidiu retirar da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) o deputado Bonifácio de Andrada (MG), escolhido para ser o relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Para tentar conter os desgastes com o episódio, os tucanos pedirão que outro partido ceda uma vaga ao parlamentar, o que permitiria que ele desempenhe essa função.
O PSDB decidiu retirar da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) o deputado Bonifácio de Andrada (MG), escolhido para ser o relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Para tentar conter os desgastes com o episódio, os tucanos pedirão que outro partido ceda uma vaga ao parlamentar, o que permitiria que ele desempenhe essa função.
A cúpula do PSDB se reuniu com Andrada no início da tarde desta quinta-feira (5). A sigla insistiu para que o deputado se licenciasse temporariamente do partido, para evitar que seu relatório -provavelmente favorável a Temer- fosse vinculado diretamente aos tucanos. Bonifácio mais uma vez recusou essa opção e respondeu que continuaria como relator do caso.
O líder tucano na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), disse que vai procurar o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), para comunicá-lo da destituição de Andrada da comissão e buscar um modo de mantê-lo na relatoria na vaga de outro partido. Pacheco, que escolheu Andrada para a função, disse que o episódio é "lamentável". "Não serei eu a dar solução, pois ficará a critério de algum partido disponibilizar a vaga", afirmou.
Diversos partidos da base aliada de Temer já indicaram que poder ceder uma de suas vagas na CCJ para que Andrada permaneça na comissão e possa apresentar um relatório favorável ao presidente. PP, PR e PMDB são citados como partidos que poderia exercer essa escolha.
Folhapress
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