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Política

- Publicada em 04 de Outubro de 2017 às 19:53

Ao responder denúncia, Michel Temer compara Rodrigo Janot a 'pistoleiro'

Em defesa enviada ontem à Câmara dos Deputados, os advogados do presidente Michel Temer (PMDB) subiram o tom no ataque ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o chamaram de "antiético, imoral, indecente e ilegal".
Em defesa enviada ontem à Câmara dos Deputados, os advogados do presidente Michel Temer (PMDB) subiram o tom no ataque ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o chamaram de "antiético, imoral, indecente e ilegal".
"À maneira do pistoleiro que, contratado para matar alguém, não aceita a rescisão do trato pelo mandante, porque 'já garrou raiva' da vítima, o ex-chefe do Ministério Público Federal agiu novamente com pressa, premiou outro delator (o operador Lúcio Funaro) e lançou nova flecha, cujo primeiro alvo foi a língua portuguesa, seguida pelo direito e pelos próprios denunciados", escreveu a defesa do peemedebista.
A peça, de 89 páginas, rebate a segunda denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Janot, que acusou Temer de chefiar organização criminosa e obstruir a Justiça.
Também foram denunciados, sob acusação de integrar a organização criminosa liderada por Temer, os ministros-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria-Geral, Moreira Franco, e os ex-deputados Eduardo Cunha (RJ), Henrique Alves (RN), Geddel Vieira Lima (BA) e Rodrigo Rocha Loures (PR), todos do PMDB.
A primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Temer, oferecida ao STF em junho, foi suspensa pelos deputados em agosto.
No início do documento, os advogados do presidente, Eduardo Carnelós e Roberto Soares Garcia, invertem a acusação e afirmam que membros do Ministério Público Federal, liderados por Janot, "tramaram" com os delatores da JBS "e outros também confessos criminosos integrantes de seu bando para construir uma acusação a ser formulada contra a autoridade máxima do País". O objetivo de Janot com a denúncia classificada como "inepta", segundo a defesa de Temer, foi criminalizar a política.
 
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