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Opinião

- Publicada em 27 de Outubro de 2017 às 15:56

China abre mercados para consolidar liderança

De país exótico e pouco conhecido pelos povos ocidentais, a China foi construindo uma boa estrutura socioeconômica após a Segunda Guerra Mundial. Deixando de lado apenas o bate-boca da Guerra Fria contra os Estados Unidos da América (EUA), que nada resolvia, os chineses abriram mercados e invadiram o mundo, incluindo-se, aí, o Brasil, com seus produtos. Muitos de duvidosa qualidade, mas vendidos a baixo preço, uma atração para o consumidor, ainda mais em tempos de crise, como a que o Brasil está vivendo.
De país exótico e pouco conhecido pelos povos ocidentais, a China foi construindo uma boa estrutura socioeconômica após a Segunda Guerra Mundial. Deixando de lado apenas o bate-boca da Guerra Fria contra os Estados Unidos da América (EUA), que nada resolvia, os chineses abriram mercados e invadiram o mundo, incluindo-se, aí, o Brasil, com seus produtos. Muitos de duvidosa qualidade, mas vendidos a baixo preço, uma atração para o consumidor, ainda mais em tempos de crise, como a que o Brasil está vivendo.
Pois agora, segundo alguns analistas, os mandarins estão prestes a assumir a liderança mesmo, à frente dos Estados Unidos, como a maior economia do mundo. Há dúvidas e mesmo contestações sobre essa liderança, mas o fato é que os chineses avançaram muito nas últimas décadas.
Assim, e seguindo uma lógica de liderança, a China vai aprofundar as reformas econômicas e financeiras e abrir mais seus mercados para investidores estrangeiros, buscando alcançar um crescimento de alta qualidade em vez de alta velocidade, afirmou o presidente do país, Xi Jinping, hoje um líder prestigiado em todo o mundo.
Mesmo assim, a desalavancagem da China não terá impacto negativo na economia doméstica, segundo porta-vozes do Partido Comunista. Também na opinião do presidente Xi Jinping, quando do Congresso do Partido Comunista.
O país avançará com as reformas orientadas pelo mercado, sua taxa de câmbio e sistema financeiro. Deixará o mercado ter papel decisivo na alocação de recursos. "A porta aberta da China não será fechada, ela será aberta ainda mais", disse Xi Jinping, em um raro e bem claro recado sobre o destino da economia do seu país nos próximos anos.
O governo de Pequim limpará as regras e as práticas que impedem um mercado unificado e a competição justa, sustentam o desenvolvimento de empresas privadas e estimulam a vitalidade de todos os tipos de entidades do mercado, segundo ainda o presidente. Também prometeu abrir mais o setor de serviços da China para os investidores estrangeiros.
Mas, ao mesmo tempo em que demonstrou suporte à reforma do mercado e às empresas privadas, Xi citou empresas estatais mais fortes e maiores.
O governo promoverá o fortalecimento e a expansão do capital estatal, impedindo a perda de ativos estatais, aprofundando reformas das empresas governamentais, o desenvolvimento da economia mista e cultivará empresas competitivas globalmente.
As declarações de Xi reiteram uma antiga promessa de líderes do partido de dar maior importância às forças do mercado livre para melhorar a eficiência e colocar a economia em uma trajetória de crescimento mais sustentável.
Mas conforme Xi avança para seu segundo mandato de cinco anos, executivos estrangeiros e analistas acreditam que a liberalização do mercado é vista como secundária na abordagem centrada no Estado para a política econômica e seu foco na estabilidade.
Para o Brasil, interessa manter vínculos comerciais com os chineses, hoje nossos principais compradores, quando temos um bom superávit geral na balança comercial, previsto para 2017 em torno de US$ 70 bilhões.
Aparando alguns problemas internos, é quase certo que a China voltará com força ao comércio mundial, justo quando devemos sair da pior recessão da nossa história. Não podemos, então, perder a oportunidade de ampliar a parceria entre Brasil e China.
 
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