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Internacional

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 15:22

Catalunha descarta antecipar eleições

O presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, descartou, nesta quinta-feira, fixar a data das eleições antecipadas para sair do impasse político e evitar que a administração regional seja tutelada por Madri a partir desta sexta-feira. A iniciativa joga ao Parlamento regional a decisão sobre se fixa a data do pleito ou se declara a independência unilateral e a consequente secessão da Espanha. Também nesta quinta-feira, uma comissão do Senado da Espanha aprovou a proposta do governo de Rajoy para assumir o controle da Catalunha. O plenário deve debater a questão nesta sexta-feira. Em seguida, o governo decidirá quais as medidas a serem implementadas.
O presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, descartou, nesta quinta-feira, fixar a data das eleições antecipadas para sair do impasse político e evitar que a administração regional seja tutelada por Madri a partir desta sexta-feira. A iniciativa joga ao Parlamento regional a decisão sobre se fixa a data do pleito ou se declara a independência unilateral e a consequente secessão da Espanha. Também nesta quinta-feira, uma comissão do Senado da Espanha aprovou a proposta do governo de Rajoy para assumir o controle da Catalunha. O plenário deve debater a questão nesta sexta-feira. Em seguida, o governo decidirá quais as medidas a serem implementadas.
Puigdemont confirmou que havia cogitado convocar as eleições antecipadas - na realidade, o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, já as convocou, mas a data ainda não foi fixada. No entanto, argumentou Puigdemont, o governo catalão não obteve garantias de Madri de que a intervenção não aconteceria.
"Eu considerei a possibilidade de convocar eleições", afirmou, reclamando que o conjunto de medidas tomada por Rajoy no último sábado é uma aplicação "fora da lei, abusiva e injusta" do artigo 155 da Constituição. Segundo Puigdemont, seu governo está fazendo todos os esforços em nome do diálogo. "Meu dever é esgotar todas as vias para uma solução pactuada", disse.
Puigdemont também respondeu às críticas internas por não declarar a independência unilateral. Incapaz até aqui de mediar um acordo dentro do movimento que pede pela secessão, o líder regional lavou as mãos e passou a decisão aos parlamentares. "Corresponde ao Parlamento determinar o que fazer com a aplicação do artigo 155", sustentou, em seu discurso, justificando-se: "A sociedade catalã nos levou até aqui. Tentei ter a mesma serenidade e esgotar todas as opções que tinha em mãos".
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