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Internacional

- Publicada em 24 de Outubro de 2017 às 16:11

Com ideias na Constituição, Xi Jinping iguala status de Mao e Deng

Líder chinês terá mais um mandato de cinco anos pela frente

Líder chinês terá mais um mandato de cinco anos pela frente


/WANG ZHAO/AFP/JC
O Partido Comunista da China entronizou ontem o pensamento político do presidente Xi Jinping em sua Constituição, colocando-o ao lado do fundador da China moderna, Mao Tsé-tung, e de Deng Xiaoping, cujas reformas, iniciadas no fim dos anos 1970, transformaram o país em grande potência. Como esperado, o partido aprovou por unanimidade uma emenda para incluir o "Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era" como um de seus princípios. A medida consolida o poder do atual líder antes do início de um segundo mandato de cinco anos.
O Partido Comunista da China entronizou ontem o pensamento político do presidente Xi Jinping em sua Constituição, colocando-o ao lado do fundador da China moderna, Mao Tsé-tung, e de Deng Xiaoping, cujas reformas, iniciadas no fim dos anos 1970, transformaram o país em grande potência. Como esperado, o partido aprovou por unanimidade uma emenda para incluir o "Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era" como um de seus princípios. A medida consolida o poder do atual líder antes do início de um segundo mandato de cinco anos.
O partido anunciará seu novo Comitê Permanente, que atualmente tem sete membros e é presidido por Xi, perto do meio-dia local desta quarta-feira, culminando, assim, uma mudança de liderança que ocorre duas vezes por década. Wang Qishan, aliado-chave de Xi que se destacou no combate à corrupção, não estará no próximo Comitê Permanente do Politburo, o auge do poder chinês, já que não ficou entre os nomeados ontem para integrarem o Comitê Central de 204 membros.
Também como esperado, a Constituição emendada afirmou que a luta contra a corrupção que caracteriza o governo Xi, e que já apanhou mais de 1,3 milhão de funcionários, continuará. Uma surpresa foi a iniciativa "Cinto e Estrada" do presidente, um programa ambicioso de construção de infraestrutura para ligar a China a seus vizinhos.
Ainda se incluiu um compromisso de reformas industriais voltadas à cadeia de suprimentos e uma concessão ao "papel decisivo" das forças de mercado na alocação de recursos, um compromisso que o presidente assumiu no início de seus primeiros mandatos e que muitos investidores creem que ele não cumpriu. Se nenhum sucessor claro de Xi for indicado no novo Comitê Permanente do Politburo, o fato alimentará a especulação de que o líder pode querer se manter no poder para além dos cinco anos de praxe do segundo mandato.
 
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