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Internacional

- Publicada em 18 de Outubro de 2017 às 16:15

Juiz do Havaí barra decreto de Trump

Um juiz do Havaí barrou a terceira e última versão do veto anti-imigração de Donald Trump que entraria em vigor nesta semana. O mesmo magistrado esteve por trás do bloqueio, em março, de uma segunda redação do pacote de medidas que barra a entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana nos Estados Unidos.
Um juiz do Havaí barrou a terceira e última versão do veto anti-imigração de Donald Trump que entraria em vigor nesta semana. O mesmo magistrado esteve por trás do bloqueio, em março, de uma segunda redação do pacote de medidas que barra a entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana nos Estados Unidos.
No mais recente decreto de Trump para limitar a entrada de imigrantes que ele considera perigosos para a segurança norte-americana, foram mantidos os países muçulmanos de antes, com exceção de Iraque e Sudão, e acrescentados Chade, Venezuela e Coreia do Norte, os dois últimos apontados por analistas como parte de uma estratégia para disfarçar o caráter discriminatório da medida do presidente.
O veto do juiz Derrick Watson, de Honolulu, não contempla os cidadãos de Venezuela e Coreia do Norte, que continuam barrados pela medida - no caso dos venezuelanos, o veto se aplica só a determinados agentes de governo de Nicolás Maduro. Em sua sentença, o magistrado disse que faltam "conclusões suficientes para sustentar que a entrada de 150 milhões de cidadãos de seis países específicos é 'nociva aos interesses dos EUA'".
Watson ainda fez uma analogia com o mundo esportivo dizendo que atletas "operam de acordo com uma série de regras, mas quando um deles subverte essas regras a seu próprio favor, surgem problemas", e que a nova versão do veto "sofre dos mesmos males" que a anterior.
Logo depois do anúncio da sentença, um comunicado da Casa Branca chamou de "perigosa e falha" a decisão do juiz, acrescentando que "as restrições à entrada se baseiam na inabilidade e na falta de vontade desses países ao compartilhar informação necessária" e também devido a ameaças relacionadas a potenciais ataques terroristas.
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