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Internacional

- Publicada em 17 de Outubro de 2017 às 16:30

Espanha e Portugal contabilizam 41 mortos em incêndios

No território português, 2.700 bombeiros trabalham para combater focos

No território português, 2.700 bombeiros trabalham para combater focos


/FRANCISCO LEONG/AFP/JC
O número de mortos pelos incêndios que atingem Portugal já chegam a 37. Ontem, o país iniciou luto oficial de três dias pelas vítimas. Há um descontentamento crescente da população ante as autoridades, questionadas sobre sua atuação no episódio ocorrido apenas quatro meses após a morte de 64 pessoas em outro incêndio florestal.
O número de mortos pelos incêndios que atingem Portugal já chegam a 37. Ontem, o país iniciou luto oficial de três dias pelas vítimas. Há um descontentamento crescente da população ante as autoridades, questionadas sobre sua atuação no episódio ocorrido apenas quatro meses após a morte de 64 pessoas em outro incêndio florestal.
A chuva e a queda da temperatura ajudaram os bombeiros de Portugal e da Espanha a controlar a maior parte do fogo, que deixou 41 mortos nos dois países no fim de semana.
O clima seco e os ventos fortes ajudaram a espalhar as chamas durante a madrugada de segunda-feira. De acordo com a Defesa Civil portuguesa, no domingo, foi registrada a maior quantidade de incêndios em todo o ano: 524 ocorrências. Ontem pela manhã, autoridades portuguesas disseram que a maior parte dos focos principais estava extinta, com 2.700 bombeiros trabalhando para impedir o surgimento de novas chamas.
No Noroeste da Espanha, onde houve quatro mortes, as autoridades da Galícia registraram 27 incêndios florestais fora de controle. Também é investigada a causa de centenas de focos depois do verão, o que as autoridades ibéricas atribuem às condições de clima não usuais e a alguns episódios de incêndio provocados por pessoas. As temperaturas na Península Ibérica superaram os 30 graus no fim de semana, que também teve fortes ventos trazidos pela passagem do furacão Ophelia no Atlântico. A ministra espanhola de Agricultura, Isabel García Tejerina, afirmou à emissora TVE que as autoridades estão preparadas para apagar incêndios, mas não para os incendiários.
Em Portugal, os partidos de oposição criticam o governo por sua suposta falta de prevenção. O contingente de bombeiros da Agência de Defesa Civil só está completo na temporada de incêndios, entre 1 de julho e 30 de setembro. Em outubro, esse efetivo se reduz à metade. Os críticos dizem que é preciso ser mais flexível, diante das secas e da mudança climática.
O premiê português, António Costa, rechaçou as críticas. Ele convocou uma reunião especial de gabinete para o próximo sábado. Nas zonas mais afetadas, governos locais convocaram uma marcha silenciosa, que deve coincidir com o horário da reunião de gabinete.
 
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