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Internacional

- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 16:01

Sobrinho de Kim Jong-un vive escondido

Ele é meio arrumadinho, meio hispter. Usa o cabelo espetado e óculos modernos de aros grossos. Fala inglês com sotaque britânico, estudou no exterior e, acredita-se, frequentou até a prestigiada Sciences Po, em Paris. Seu nome é Kim Han-sol, tem 22 anos e é sobrinho do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O tio quer vê-lo morto, o quanto antes. Por isso, ninguém sabe onde ele está.
Ele é meio arrumadinho, meio hispter. Usa o cabelo espetado e óculos modernos de aros grossos. Fala inglês com sotaque britânico, estudou no exterior e, acredita-se, frequentou até a prestigiada Sciences Po, em Paris. Seu nome é Kim Han-sol, tem 22 anos e é sobrinho do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O tio quer vê-lo morto, o quanto antes. Por isso, ninguém sabe onde ele está.
O jovem - junto com a mãe e a irmã - vive foragido desde o assassinato por envenenamento do pai, Kim Jong-nam, no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, em 13 de fevereiro. Kim Jong-nam era meio-irmão de Kim Jong-un. Tudo indica que foi o ditador quem ordenou o crime. O próximo da fila de extermínio seria Kim Han-sol.
Até 2012, o membro da dinastia Kim era praticamente desconhecido fora do pequeno círculo de especialistas em Coreia do Norte. Até que foi descoberto por uma TV da Finlândia, que o entrevistou na escola internacional onde estudava, na Bósnia. Na entrevista, Kim Han-sol chama o tio de "ditador". E, ousadia máxima, diz que espera um dia voltar para a Coreia do Norte e "tornar as coisas melhores para o povo". Do ponto de vista da ditadura, isso equivale a uma sentença de morte, e conecta Kim Han-sol a uma linha de assassinatos intrafamiliares ordenados pelo regime.
Primeiro, em dezembro de 2013, o fuzilamento de Jang Song-thaek, tio de Kim Jong-un e, até cair em desgraça, homem forte do inexperiente regime. Depois, o envenenamento na Malásia de Kim Jong-nam. Conforme, análise do Nikkey Asian Review, do Japão, o tio Jang Song-thaek foi morto porque, em 2012, tinha proposto à China dar um golpe no ditador, trocando-o pelo meio-irmão.
Na época, Jong-nam morava em Macau, sob proteção extraoficial da China. Por ter sangue Kim, seu nome seria palatável à elite e ao povo da Coreia do Norte. E, bon-vivant apolítico, não representaria risco ao governo chinês.
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