O prêmio Nobel de Economia foi concedido nesta segunda-feira (9) ao economista norte-americano Richard H. Thaler, 72, por sua pesquisa sobre economia comportamental.
Ao anunciar a premiação, a Academia Real Sueca de Ciências, em Estocolmo, destacou que o acadêmico, da Universidade de Chicago, mostrou como traços da personalidade dos indivíduos -como racionalidade limitada, preferências sociais e falta de autocontrole- afetam tanto decisões pessoais quanto do mercado como um todo.
"Richard H. Thaler incorporou hipóteses psicologicamente realistas na análise das tomadas de decisões", diz o comunicado de anúncio do prêmio.
No ano passado, o prêmio foi entregue ao finlandês Bengt Holmström, 67, e ao britânico Oliver Hart, 68, por trabalhos na área de contratos.
Ao anunciar a premiação de ambos, em 2017, a Academia Real Sueca de Ciências destacou que "economias modernas são ligadas por inúmeros contratos" e que os trabalhos de Hart e Holmström "criaram uma base intelectual para o desenho de políticas e instituições em muitas áreas, da legislação de falência a constituições políticas".
A pesquisa do britânico, da Universidade Harvard, mostrou a importância de especificar, por exemplo, quem, em uma relação regida por contrato, tem o direito de tomar decisões em determinadas circunstâncias não antecipadas originalmente ou como eventuais problemas devem ser arbitrados.
A pesquisa de Holmström, que é professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology), também revelou como incentivos corretos podem aumentar a eficiência de contratos.