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Geral

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 23:21

Cidades gaúchas receberão verba para combate à sífilis

Anunciada ontem pelo Ministério da Saúde, a estratégia Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção deve resultar em recursos para pelo menos 12 cidades gaúchas, que concentram 60% dos casos registrados no Estado. A previsão é que os repasses cheguem aos municípios de Alvorada, Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Rio Grande e Viamão. O valor total a ser investido nas 100 cidades brasileiras atingidas pelo plano é de R$ 200 milhões, obtidos via emenda parlamentar.
Anunciada ontem pelo Ministério da Saúde, a estratégia Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção deve resultar em recursos para pelo menos 12 cidades gaúchas, que concentram 60% dos casos registrados no Estado. A previsão é que os repasses cheguem aos municípios de Alvorada, Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Passo Fundo, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Rio Grande e Viamão. O valor total a ser investido nas 100 cidades brasileiras atingidas pelo plano é de R$ 200 milhões, obtidos via emenda parlamentar.
Segundo dados do boletim epidemiológico referente ao ano de 2017, os casos de sífilis adquirida em adultos tiveram aumento de 27,9% entre os anos de 2015 para 2016 no País. Entre as gestantes, o crescimento foi de 14,7%, enquanto as infecções por sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê, subiram 4,7%.
De acordo com o ministro Ricardo Barros, as causas para o aumento são o desabastecimento de penicilina, medicamento mais eficaz contra a sífilis, e o maior número de diagnósticos, a partir da distribuição de testes rápidos na rede de saúde. Desde 2016, o Ministério da Saúde identifica uma epidemia de sífilis no País, mas Barros garante que a situação está controlada, em especial pela disponibilidade de medicação. A projeção da pasta é de desaceleração no número de casos para o ano de 2017.
Um dos objetivos centrais do novo plano é o aumento no número de testagens, principalmente em grávidas. Uma campanha na internet deve ser lançada nos próximos dias, com público-alvo em jovens até 35 anos, casais e gestantes. O objetivo é alertar para a importância do diagnóstico precoce, até o terceiro mês de gestação, que possibilita o tratamento adequado e a diminuição da mortalidade em bebês. Atualmente, a taxa nacional de mortalidade por sífilis é de 6,8 para cada 1.000 bebês nascidos vivos, mais da metade da taxa geral de óbito em menores de um ano (13,3).
Outra iniciativa é adquirir 2,5 milhões de ampolas de penicilina benzatina, para o tratamento da sífilis adquirida e em gestantes, além de 450 mil ampolas da penicilina cristalina, para uso em bebês. O custo previsto é de R$ 13,5 milhões, e a quantidade, em teoria, garante o abastecimento da rede pública até 2019.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Porto Alegre, uma ação realizada nos dias 19 e 20 de outubro realizou mais de 1.200 testes rápidos, e quase 20% dos exames deram positivo para a presença de sífilis. O procedimento da pasta é encaminhar o primeiro tratamento no mesmo dia em que é feito o diagnóstico, já garantindo também a reconsulta marcada.
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