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Geral

- Publicada em 25 de Outubro de 2017 às 10:56

'Não há possibilidade de encerrar greve em cima de incertezas', alega Simpa

O prefeito foi alvo de protesto no ato dos servidores, que representavam Marchezan com um boneco

O prefeito foi alvo de protesto no ato dos servidores, que representavam Marchezan com um boneco


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Após decidir pela continuidade da greve, os municipários de Porto Alegre se mobilizaram para mais um protesto nesta quarta-feira (25). A categoria se concentrava desde o início da manhã em frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), de onde partiu em caminhada até a sede da Prefeitura, no Centro Histórico.
Após decidir pela continuidade da greve, os municipários de Porto Alegre se mobilizaram para mais um protesto nesta quarta-feira (25). A categoria se concentrava desde o início da manhã em frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), de onde partiu em caminhada até a sede da Prefeitura, no Centro Histórico.
No HPS, os funcionários do atendimento trabalham pintados de palhaço com adesivos de greve, e avisam aos pacientes que o atendimento está demorado. A manifestação, que lotou a calçada em frente ao hospital, estendia o protesto para a pista da avenida Venâncio Aires cada vez que a sinaleira fechava para os carros. 
O foco dos discursos dos dirigentes que falavam ao megafone durante o ato - mesmo em frente ao hospital - era de que a categoria vai continuar lutando pela retirada dos projetos proposto pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior. 
Na segunda-feira, em reunião entre o governo e a categoria, Marchezan adiou por 40 dias a votação dos três Projetos de Lei (PL) que mudam os regimes de carreira, reduzem gratificações e afetam o valor das remunerações dos municipários. A categoria, no entanto, entendeu que a proposta de negociação do prefeito não dá garantia sobre a retirada dos projetos. 
"O documento entregue pelo governo ontem é completamente diferente do que foi acordado na reunião de segunda-feira com Marchezan, e isso é inadmissível. Não há a mínima possibilidade de encerrar a greve em cima de incertezas", reafirmou o diretor-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Jonas Reis.  
A categoria está em greve na Capital desde o dia 5 de outubro e exige a retirada dos PLs para encerrar a paralisação. Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura lamentou a decisão do sindicato de continuar a greve, afirmando que foi encaminhado um ofício reafirmando o compromisso do Executivo com as propostas firmadas na reunião de segunda.
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