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Geral
- Publicada em 16 de Outubro de 2017 às 11:47Pop Center paralisa atividades nesta terça contra aumento de ambulantes em Porto Alegre
No local trabalham aproximadamente três mil pessoas, em 800 lojas
JONATHAN HECKLER/JC
Stéphany Franco
Como forma de protesto, os lojistas do Pop Center, localizado na região central de Porto Alegre, vão paralisar as atividades por cerca de 1h nesta terça-feira (17). O ato, organizado pelos próprios comerciantes do centro popular, ocorre devido ao não cumprimento da lei municipal 10.605/2008, que trata do comércio de ambulantes na Capital. De acordo com a lei, a autorização para trabalhar nas ruas é expedida mediante alvará concedido pela Prefeitura, o que não estaria sendo cumprido, conforme alegação dos lojistas.
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Como forma de protesto, os lojistas do Pop Center, localizado na região central de Porto Alegre, vão paralisar as atividades por cerca de 1h nesta terça-feira (17). O ato, organizado pelos próprios comerciantes do centro popular, ocorre devido ao não cumprimento da lei municipal 10.605/2008, que trata do comércio de ambulantes na Capital. De acordo com a lei, a autorização para trabalhar nas ruas é expedida mediante alvará concedido pela Prefeitura, o que não estaria sendo cumprido, conforme alegação dos lojistas.
Durante o protesto, marcado para às 10h30min, os lojistas vão vestir roupas pretas para criticar a ação da prefeitura e dos ambulantes ilegais. A avenida Voluntários da Pátria, onde fica o Pop Center, deve ficar fechada na quadra em frente ao camelódromo durante o ato.
Segundo um levantamento do Pop Center, há cerca de três mil ambulantes ilegais nas ruas de Porto Alegre atualmente. No entanto, há quatro anos, existe ao menos 60 estantes vazios no camelódromo aguardando lojistas que exerçam regularmente as funções.
De acordo com a diretora do Pop Center, Elaine Deboni, no local trabalham aproximadamente três mil pessoas, em 800 lojas. "Com a construção do Camelódromo, em 2009, justamente para tirar os ambulantes das ruas e oferecer melhores condições de trabalho a todos, os comerciantes puderam ter o seu trabalho reconhecido", avaliou, em nota. Para Elaine, a Prefeitura de Porto Alegre precisa resolver o problema dos ambulantes ilegais o quanto antes para que a situação no centro da cidade não piore.
O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas), Paulo Kruse, afirma que "de certa forma" o sindicato apoia o manifesto dos comerciantes. "Percebemos um aumento circunstancial de ambulantes nas ruas. A situação do comércio ilegal na Capital está cada dia mais preocupante", diz.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) não respondeu até o fechamento deste texto.
