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Geral

- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 15:13

Municipários e prefeitura de Porto Alegre encerram sem acordo primeira negociação

Cerca de 4 mil servidores participaram da concentração no Paço Municipal

Cerca de 4 mil servidores participaram da concentração no Paço Municipal


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Stéphany Franco
Atualizada às 17h.
Atualizada às 17h.
Representantes do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) reuniram-se, na manhã desta terça-feira (10), com o vice-prefeito da Capital, Gustavo Paim (PP), no Paço Municipal, para pedir a retirada de tramitação de alguns projetos que modificam a estrutura e a carreira do funcionalismo, além do fim do parcelamento que já dura quatro meses. 
A reunião terminou sem acordo. Paim saiu alegando as dificuldades financeiras do caixa municipal. Os  dirigentes dos servidores reforçaram, que a greve deve continuar. Vereadores que estavam na negociação defenderam que o vice-prefeito falasse com o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para uma posição final se a gestão vai ou não retirar os projetos da Câmara. O Simpa diz que 24 vereadores já teriam dado apoio à retirada. 
A categoria - que está paralisada desde a quinta-feira (5) - realizou uma nova assembleia nesta tarde, na Casa do Gaúcho, no Parque Mauricio Sirotsky Sobrinho, e decidiu pela manutenção da greve e por realizar atividades de mobilização com concentração no HPS amanhã, às 8h. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira. Durante a reunião desta manhã, servidores ficaram concentrados em frente à sede da Prefeitura para aguardar informações da reunião.
O diretor de esporte, lazer e cultura do sindicato, José Francisco Espírito Santo, diz que a concentração começou às 8h, com a participação de outros sindicatos, como Cpers-Sindicato (professores estaduais) e Ugeirm Sindicato (policiais civis), cujas categorias estão paralisadas. "No começo da manhã, cerca de 4 mil servidores estavam reunidos no Paço Municipal lutando pelo mesmo objetivo", afirma Espírito Santo. 
Para o diretor-geral do Simpa, Jonas Reis, "o que tem de ficar claro é que a greve ocorre, não porque os servidores não querem trabalhar, mas porque eles não têm as condições de trabalho necessárias", reforçou Reis. 
Nessa segunda-feira (9), liminar do desembargador Francesco Conti que garantiu ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) repôs o direito de greve, com restrição apenas para serviços considerados vitais, como Dmae, DMLU e serviços de urgência e emergência da saúde, os quais devem funcionar com, no mínimo, 50% do pessoal. 
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