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- Publicada em 12 de Outubro de 2017 às 22:16

Informação é meio de paciente obter melhor tratamento

Para Maira, médico deve estimular mulher a saber mais sobre sua saúde

Para Maira, médico deve estimular mulher a saber mais sobre sua saúde


/CLAITON DORNELLES/JC
Isabella Sander
Com vistas de melhorar a qualidade de vida das pacientes com câncer de mama, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) definiu como tema do Outubro Rosa deste ano o empoderamento das mulheres que passam pelo tratamento da doença. A campanha está disponível no site www.pacientesnocontrole.org.br.
Com vistas de melhorar a qualidade de vida das pacientes com câncer de mama, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) definiu como tema do Outubro Rosa deste ano o empoderamento das mulheres que passam pelo tratamento da doença. A campanha está disponível no site www.pacientesnocontrole.org.br.
"Queremos chamar a atenção para que as pacientes sejam mais responsáveis pelo seu tratamento e que entendam que quanto mais elas souberem, mais terão condições de procurar tratamentos adequados", explica a presidente da Femama e do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), Maira Caleffi.
O empoderamento das pacientes é mais um passo do processo de conscientização das mulheres com câncer de mama. As outras edições do Outubro Rosa versaram sobre a necessidade de busca rápida por tratamento, diagnóstico precoce e oferta do poder público à mamografia de rotina. "Agora, estamos pedindo que elas se envolvam no tratamento, o que fará com que se sintam mais apoiadas", pontua Maira. Está marcada para o dia 29 de outubro a tradicional Caminhada Contra o Câncer de Mama, em todo o Brasil.
Segundo a presidente da Femama, a incidência de câncer de mama tem aumentado gradualmente no mundo inteiro, assim como a de todos os tipos de câncer. Hoje, há 14 milhões de novos casos de tumores por ano ao redor do planeta. A estimativa é que o número suba para 22 milhões novos casos até 2030, e que mais de 60% dos tumores sejam detectados em países em desenvolvimento, que têm menos condições de diagnosticar e tratar a doença. Maira indica como causas do aumento na incidência de câncer a maior obesidade, sedentarismo, abuso de álcool e tabagismo na sociedade.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que o Brasil teve 57,9 mil novos casos de câncer de mama em 2015. Desses, a região Sul teve o maior percentual de incidência, com 37,5 casos em cada 100 mil habitantes. A região com a menor incidência foi a Norte, com 10,3 casos em cada 100 mil habitantes. A taxa de mortalidade entre as pacientes também foi a maior naquele ano - dos 15,4 mil óbitos decorrentes do câncer de mama, 2,7 mil foram nos estados do Sul, totalizando 9,4 mortes para cada 100 mil habitantes. Mais uma vez, a região Norte teve os menores índices, com 3,8 mortes pelo tumor na mama para cada 100 mil habitantes.
Maira observa que o total controle da paciente a respeito de sua doença é importante porque, muitas vezes, ela está fragilizada e com medo, devido ao diagnóstico. "O médico deve estimular a mulher com câncer de mama a fazer perguntas, anotar informações, buscar ajuda nas associações de pacientes e procurar a ajuda daqueles que realmente estejam interessados em apoiar. É uma série de coisas para melhorar o curso do tratamento."
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