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Geral

- Publicada em 02 de Outubro de 2017 às 18:42

Às vésperas de inaugurar novo prédio, Hospital Moinhos de Vento comemora 90 anos

Instituição foi inaugurada em 1927, com o nome de Hospital Alemão

Instituição foi inaugurada em 1927, com o nome de Hospital Alemão


CLAITON DORNELLES /JC
O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, completou 90 anos ontem. Fundado em 1927, quando se chamava Hospital Alemão, conta atualmente com 3,4 mil colaboradores e mais 2.739 profissionais no corpo clínico. Com capacidade instalada de 380 leitos, o Moinhos de Vento realiza quase 200 mil atendimentos ambulatoriais anuais.
O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, completou 90 anos ontem. Fundado em 1927, quando se chamava Hospital Alemão, conta atualmente com 3,4 mil colaboradores e mais 2.739 profissionais no corpo clínico. Com capacidade instalada de 380 leitos, o Moinhos de Vento realiza quase 200 mil atendimentos ambulatoriais anuais.
Para marcar as comemorações, o bosque do hospital foi batizado de Schwester Ires Spier, uma homenagem à diaconisa que atua na instituição há mais de 50 anos. Hoje, às 17h, no térreo do Bloco B, o público poderá conferir a exposição "O Espetáculo da Nossa História - 90 Anos do Hospital Moinhos de Vento".
O Jornal do Comércio conversou com o superintendente executivo da instituição, Mohamed Parrini, que falou dos planos do Hospital Moinhos de Vento para os próximos anos.
Jornal do Comércio - Quais são as comemorações planejadas para marcar o aniversário de 90 anos?
Mohammed Parrini - A criação do hospital faz parte do sonho de uma pequena comunidade de imigrantes alemães e de seus descendentes. Muitas instituições foram criadas a partir dessa comunidade, e o Moinhos de Vento é um dos maiores símbolos desse sucesso. Hoje, somos uma das instituições de saúde mais admiradas no Brasil. Sabemos que faltam leitos na cidade, e também começaram a faltar no Moinhos. Então, buscamos um financiamento e, depois de seis anos de investimento, vamos inaugurar, neste mês, um novo prédio de internação, com mais 100 leitos, uma UTI e uma área de hemato-oncologia, reservada aos transplantes de medula óssea. O prédio também contará com três andares de internação, com leitos privativos e semiprivativos. Ainda prevemos novas surpresas para este ano - avanços tecnológicos e ampliação da participação na área acadêmica.
JC - Uma das características marcantes do hospital são os grandes investimentos. Um deles foi a inauguração do novo Centro de Oncologia Lydia Wong Ling, em agosto de 2016. Na época, a instituição esperava que a capacidade de atendimento crescesse em até 30%. Como tem sido o crescimento do hospital em meio à crise?
Parrini - A demanda tem sido menor do que esperávamos, mas o Moinhos está correndo uma maratona de 90 anos, não nos abalamos por pequenas crises. O crescimento vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Nosso novo prédio vai ser inaugurado gradualmente - inicialmente, abriremos dois andares. O investimento foi de mais de R$ 120 milhões, gerando mais de 600 empregos diretos. 
JC - Alguma meta para o centenário da instituição, a ser comemorado em 2027?
Parrini - Temos nosso projeto, chamado de "Mais Noventa Anos". O mercado hospitalar muda muito rápido, e é um mercado fechado, formado por hospitais de origem religiosa, Santas Casas, hospitais públicos. Com a lei que permite a entrada de capital estrangeiro privado nesse mercado, surgem grandes redes, que entram de forma mais agressiva no mercado, e isso muda o vetor competitivo. Devemos nos questionar sobre como sobreviver a esse cenário sem perder o espírito de fraternidade humana. A melhor estratégia é melhorar a medicina, formando nosso próprio conhecimento, além de incorporar mais tecnologia e investir na eficiência da gestão.
 
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