Laura Gluer, jornalista e doutora em Comunicação, especialista em Gestão de Crises

O que aprendeu com duas demissões em um intervalo de 12 meses?


Laura Gluer, jornalista e doutora em Comunicação, especialista em Gestão de Crises

"Aprendi que a competência continua sendo um diferencial, mas que no mundo de hoje ela sozinha não sustenta a empregabilidade. Nunca as relações de poder foram tão importantes nas organizações como nos dias atuais e não podemos descuidar delas. Cada passo no ambiente organizacional precisa ser medido, egos inflados gostam de ser massageados, alguns territórios ainda são minados, por mais que CEOs tentem maquiar de forma diferente e moderninha. Infelizmente (ou talvez para minha sorte), nos meus últimos dois empregos, não fui hábil na gestão destas relações de poder. Achei que a competência de reconhecer três cursos de uma faculdade com a nota máxima no MEC ou de estruturar e organizar com total esmero rotinas de um departamento de Comunicação de um órgão público bastariam. Mas não bastaram. Fui incapaz de fazer uma leitura adequada de cenários nos dois locais. Por outro lado, aprendi na prática, em 2017, que o empreendedorismo é uma via aberta para a liberdade. Mesmo ganhando menos, aprendi a administrar melhor o tempo, a fazer escolhas no campo profissional e pessoal e a valorizar as pequenas coisas o que a rotina louca das organizações muitas vezes nos cega de ver. Em 2018, é possível que eu siga empreendendo. Também é possível que eu retorne ao mercado. Mais do que cargos, eu quero é ser feliz!"
"Aprendi que a competência continua sendo um diferencial, mas que no mundo de hoje ela sozinha não sustenta a empregabilidade. Nunca as relações de poder foram tão importantes nas organizações como nos dias atuais e não podemos descuidar delas. Cada passo no ambiente organizacional precisa ser medido, egos inflados gostam de ser massageados, alguns territórios ainda são minados, por mais que CEOs tentem maquiar de forma diferente e moderninha. Infelizmente (ou talvez para minha sorte), nos meus últimos dois empregos, não fui hábil na gestão destas relações de poder. Achei que a competência de reconhecer três cursos de uma faculdade com a nota máxima no MEC ou de estruturar e organizar com total esmero rotinas de um departamento de Comunicação de um órgão público bastariam. Mas não bastaram. Fui incapaz de fazer uma leitura adequada de cenários nos dois locais. Por outro lado, aprendi na prática, em 2017, que o empreendedorismo é uma via aberta para a liberdade. Mesmo ganhando menos, aprendi a administrar melhor o tempo, a fazer escolhas no campo profissional e pessoal e a valorizar as pequenas coisas o que a rotina louca das organizações muitas vezes nos cega de ver. Em 2018, é possível que eu siga empreendendo. Também é possível que eu retorne ao mercado. Mais do que cargos, eu quero é ser feliz!"

Leia também

Deixe um comentário