QOD e La Mafia têm a cidade como ponto estratégico na região

As grandes redes de barbearias enxergam potencial em Novo Hamburgo


QOD e La Mafia têm a cidade como ponto estratégico na região

Você vai à barbearia e, enquanto espera sua vez de cortar o cabelo, toma cerveja, joga sinuca ou uma partida de Pro Evolution Soccer, e aproveita para confraternizar com amigos. Esse parecia um cenário improvável alguns anos atrás; mas, com a proliferação das chamadas barber shops, passou a ser usual encontrar barbearias que se propõem a ser mais do que um salão de beleza masculino.
Você vai à barbearia e, enquanto espera sua vez de cortar o cabelo, toma cerveja, joga sinuca ou uma partida de Pro Evolution Soccer, e aproveita para confraternizar com amigos. Esse parecia um cenário improvável alguns anos atrás; mas, com a proliferação das chamadas barber shops, passou a ser usual encontrar barbearias que se propõem a ser mais do que um salão de beleza masculino.
Essa expansão continua, agora puxada não apenas por iniciativas isoladas, mas por redes - que, recentemente, desembarcaram no Vale do Sinos. Com a inauguração da La Mafia e da QOD, respectivamente em novembro passado e abril deste ano, Novo Hamburgo (NH) passou a ser mais uma cidade a receber essas franquias.
Concebida, inicialmente, como uma loja de produtos de beleza feminina, a QOD passou a apostar nesse mercado em 2015, inaugurando uma barber shop no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Desde então, a multiplicação da marca foi quase instantânea: hoje, já são nove estabelecimentos, espalhados por seis cidades do Rio Grande do Sul, além de Campo Grande (MS) e Niterói (RJ).
Rogis Oliveira, proprietário da QOD Novo Hamburgo, conta que a aproximação com os proprietários da marca partiu da relação como cliente. "Eu frequentava a unidade da Nilo Peçanha, em Porto Alegre. Quando surgiu, fiquei impressionado com o conceito retrô, que lembra os anos 1940. Comecei a conversar com eles para criarmos uma franquia disso. Como resultado, Novo Hamburgo foi a primeira unidade franqueada da QOD", conta.
Rodrigo Kronbauer tem uma trajetória semelhante. O hamburguense de nascimento era cliente da La Mafia na unidade João Wallig, na Capital, e, logo após uma decepção profissional, apostou tudo o que tinha na marca. "Eu saí do ramo em que trabalhava, perdi a representação em que estava há sete anos. Fiquei meio 'desasado'. Quando começaram as franquias, iniciamos as conversações, engatinhando. Não foi de uma hora para outra. Hoje, estou muito feliz", diz. Atualmente, Rodrigo é proprietário de uma das 12 barbearias da La Mafia no Brasil. Até o final do ano, serão 15.
Com as unidades recém-inauguradas, tanto Rogis quanto Rodrigo estão interessados em consolidar suas marcas e fidelizar seu público. Até agora, não parecem encontrar dificuldades, já que a cidade, estratégica para ambas as empresas, tem comprado o conceito. "Quando escolhemos Novo Hamburgo, escolhemos uma região urbana, com muitos condomínios, com um público consumidor grande, bom poder aquisitivo. Estamos tendo uma boa aceitação até agora", diz Rogis. Rodrigo endossa esse sentimento.
Novo Hamburgo sempre esteve nos planos da La Mafia. Jader Lewis, sócio-proprietário da companhia, conta que, num estudo sobre a região, a cidade despontava como uma das boas candidatas a receber uma loja franqueada. "Começamos a mapear as cidades de toda a Região Metropolitana. Novo Hamburgo era uma delas, pelo poder aquisitivo, pela aceitação da galera com novos negócios", explica.
Com a inauguração das novas lojas, as empresas pretendem cobrir todo o Vale do Sinos. Clientes interessados no conceito vêm de diversos municípios da região para frequentar os locais. "As pessoas não vão lá necessariamente para cortar cabelo; vão tomar cerveja, jogar Super Nintendo. É um clube", completa Rogis.

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