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Ministério Público pede para Nuzman ficar preso por tempo indeterminado
Suposta compra de votos para Rio ser sede olímpica e ocultação de bens motivaram prisão
MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Agência Estado
O Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ) pediu a conversão do pedido de prisão temporária do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, para preventiva (sem prazo para terminar), na tarde desta segunda-feira (9). O prazo da prisão temporária, que tem validade de cinco dias, vencerá hoje. O juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, decidirá até o final desta tarde se aceita não o pedido do MPF.
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O Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ) pediu a conversão do pedido de prisão temporária do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, para preventiva (sem prazo para terminar), na tarde desta segunda-feira (9). O prazo da prisão temporária, que tem validade de cinco dias, vencerá hoje. O juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, decidirá até o final desta tarde se aceita não o pedido do MPF.
Junto com o pedido, o MPF também solicitou a prorrogação do pedido da prisão temporária do ex-diretor de Marketing e Comunicação do COB, Leonardo Gryner. Os dois foram presos pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira. Eles estão detidos em Benfica, na zona norte do Rio.
Nuzman foi detido durante a Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Na denúncia, os procuradores federais apontaram para a ocultação de bens de Nuzman, incluindo 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Os procuradores também citaram que Nuzman teve crescimento "exponencial" de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%.