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Economia

- Publicada em 31 de Outubro de 2017 às 18:13

Petrobras inicia negociação com BP para aliança

A Petrobras assinou Carta de Intenções (LOI) com a BP para identificar e avaliar conjuntamente oportunidades de negócio, visando uma potencial aliança estratégica entre as companhias. O documento foi assinado em Londres pelo diretor executivo de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino, e pelo presidente de Upstream da BP, Bernard Looney, no último dia 18 de outubro, diz a estatal em comunicado distribuído ao mercado.
A Petrobras assinou Carta de Intenções (LOI) com a BP para identificar e avaliar conjuntamente oportunidades de negócio, visando uma potencial aliança estratégica entre as companhias. O documento foi assinado em Londres pelo diretor executivo de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino, e pelo presidente de Upstream da BP, Bernard Looney, no último dia 18 de outubro, diz a estatal em comunicado distribuído ao mercado.
As conversas envolvem ativos ou empreendimentos no Brasil e no exterior, incluindo cooperação nas áreas de exploração & produção, refino, transporte e comercialização de gás, GNL, trading de petróleo, lubrificantes, combustível de aviação, geração e distribuição de energia, renováveis, tecnologia e iniciativas de baixa emissão de carbono.
A sociedade formada para levar duas áreas da 3ª Rodada de pré-sal - Alto de Cabo Frio Central e Peroba - com a BP já foi um desdobramento da parceria estratégica firmada pela Petrobras com a petroleira britânica em outubro e divulgada nesta terça-feira, segundo o presidente da estatal, Pedro Parente. "Mas há também um interesse muito grande na parceria estratégica com a BP no que diz respeito ao tema do gás, que vai nos permitir aumentar a participação do gás no portfólio da Petrobras. Lembrando que gás é o combustível de transição", afirmou Parente, após participar de palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
O executivo falou também "numa eventual parceria na área de comercialização, na compra e venda de derivados e petróleo cru, na chamada operação de trading". De acordo com Parente, a BP possui grande experiência nessa área, que pode beneficiar a estatal". Ele descartou qualquer conversa sobre investimentos conjuntos para concluir a refinaria do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A única negociação seria com a chinesa CNPC.
Parente mencionou também a existência de campos da BP com "bastante quantidade de gás" e a possibilidade da petroleira britânica estar "disposta a ceder parte desses campos num processo de troca". "É um modelo que envolveria a possibilidade de troca de ativos, mas ainda está muito preliminar a discussão", afirmou.
Questionado sobre a manifestação de interesse da empresa holandesa LyondellBasell na Braskem, como divulgado na empresa, Parente disse não ter conhecimento. A Petrobras é sócia da Odebrecht na petroquímica e negocia mudança no estatuto social para vender a sua participação.
Parente afirmou que as devoluções de dinheiro desviados em esquemas de corrupção contribuem para o caixa. Na segunda-feira, 30, foi divulgado o retorno de R$ 87 milhões. O valor, porém, não é suficiente para resolver o alto endividamento, de US$ 90 bilhões, destacou o executivo.
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