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Economia

- Publicada em 29 de Outubro de 2017 às 19:03

Mobilização faz defesa de termelétrica em Rio Grande

Duas mil bandeiras foram colocadas no entorno do terreno

Duas mil bandeiras foram colocadas no entorno do terreno


/JAIR RIZZO/DIVULGAÇÃO/JC
Duas mil bandeiras com os dizeres "Queremos a termelétrica em Rio Grande" foram colocadas ontem no entorno do terreno designado ao projeto da empresa Bolognesi, localizado na
Duas mil bandeiras com os dizeres "Queremos a termelétrica em Rio Grande" foram colocadas ontem no entorno do terreno designado ao projeto da empresa Bolognesi, localizado na
BR-392, km 12, no Distrito Industrial do município da Zona Sul do Estado. A ação foi o marco inicial de uma vigília, sem prazo para terminar, com o objetivo de sensibilizar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que revogou, no início deste mês, a autorização para a instalação da termelétrica.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Rio Grande e da Comissão Especial da Câmara de Vereadores em Defesa da Implantação da Termelétrica na cidade, vereador Jair Rizzo, 40 pessoas devem permanecer acampadas na área.
O investimento de mais de R$ 3 bilhões prevê, ainda, um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) na cidade portuária. No entanto, a Bolognesi não apresentou, em tempo hábil, a documentação necessária que assegurasse a transferência e a viabilização do projeto pelo novo comprador - o grupo norte-americano New Fortress Energy.
De acordo com Rizzo, os documentos foram entregues com 14 dias de atraso. "Vemos esse projeto como um alavancador do desenvolvimento da cidade para os próximos 50 anos, gerando 6 mil empregos diretos já de saída", justifica Rizzo. O vereador lamenta a decisão da Aneel, e informa que, nesta quarta-feira, uma comitiva gaúcha - que inclui representantes do governo - irá a Brasília para uma audiência com a diretoria da agência.
Segundo o vereador, em vista da redução das atividades do polo naval de Rio Grande, atualmente, o município amarga mais de 10 mil desempregados, considerando que 150 comerciantes fecharam as portas, como resultado da redução na renda e na atividade dos estaleiros.
 
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