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Agronegócios

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 18:41

Plantio de soja já começou no Rio Grande do Sul

Semeadura da oleaginosa será concluída no final de novembro

Semeadura da oleaginosa será concluída no final de novembro


/CESAR MACHADO/VALE PRESS/AE/JC
A semeadura da soja no Rio Grande do Sul começou nas grandes áreas de forma ainda lenta, próximo de 3%, devido às boas condições climáticas do momento e pela abertura de janela de plantio das culturas de ciclo precoce. As lavouras implantadas são com alto investimento tecnológico, principalmente com semente de qualidade e pela quantidade de fertilizantes colocada na base. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, divulgado nesta quinta-feira, o plantio vai se intensificar a partir desta semana, devendo ser concluído no final de novembro.
A semeadura da soja no Rio Grande do Sul começou nas grandes áreas de forma ainda lenta, próximo de 3%, devido às boas condições climáticas do momento e pela abertura de janela de plantio das culturas de ciclo precoce. As lavouras implantadas são com alto investimento tecnológico, principalmente com semente de qualidade e pela quantidade de fertilizantes colocada na base. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, divulgado nesta quinta-feira, o plantio vai se intensificar a partir desta semana, devendo ser concluído no final de novembro.
O plantio do milho avança nas grandes áreas destinadas à cultura no Estado. No geral, as áreas já implantadas, cerca de 64%, estão bem estabelecidas, com bom estande de plantas e padrão de lavouras, sendo controladas as pragas e invasoras. A condição atual de clima é adequada para a lavoura. No momento, os agricultores também seguem realizando os tratos culturais de adubação nitrogenada em cobertura, controle de lagartas e plantas invasoras. Neste mês, com a ocorrência de temporais e ventos muito fortes, lavouras sofreram danos irreversíveis, havendo solicitações de Proagro, ainda que esporádicas.
Na maioria das regiões produtoras de feijão 1ª safra, já foi praticamente encerrado o plantio, ficando ainda em finalização as áreas das regiões Sul e serra gaúcha, que somente semeia a cultura entre dezembro e janeiro, configurando um zoneamento diferenciado entre as duas safras. O que totaliza 63% do plantio da área estimada, sendo que 51% das lavouras já estão em estágio de germinação e desenvolvimento vegetativo; e 8%, em floração, apresentando grande número de flores, prospectando alto potencial produtivo nesse início. A ocorrência de temperaturas baixas, apesar de não ter apresentados danos à cultura, tem preocupado os produtores, que seguem realizando tratamentos fitossanitários, aplicação de fungicida e inseticida; e também aplicação de adubação nitrogenada.
Os orizicultores continuam preocupados com o início da safra, pois as condições climáticas desses primeiros períodos continuam desfavoráveis, especialmente pelo excesso de chuvas. Novamente, a semana foi marcada pela paralisação dos trabalhos de semeadura do arroz devido a essa situação. Esse atraso de plantio é considerável, e há problemas nas áreas já semeadas, em decorrência da alta umidade no solo. Além disso, outra grande preocupação é a possibilidade de perda da época preferencial para realizar a semeadura final das áreas programadas. Atualmente, o plantio alcança 30% da área, bem abaixo da média da safra anterior. Reservatórios de água estão com sua capacidade plena, indicando que não haverá dificuldade para o andamento da safra.

Grãos de inverno estão apresentando qualidade inferior e baixos rendimentos, diz Emater

Com muitas lavouras de trigo já em colheita, a cultura se apresenta com predominância das fases de enchimento de grãos (30%) e maduros prontos para a colheita (45%). No entanto, segundo a Emater, as lavouras encontram-se desparelhadas, com maturação desuniforme, como consequência das geadas, da seca no período de desenvolvimento e da fase crítica atual, com chuvas excessivas, temporais isolados, ventos fortes e granizo.
A qualidade dos grãos é de regular a ruim, considerando as primeiras lavouras colhidas (24% da área estimada). Essa situação está puxando a produtividade para baixo, gerando uma inquietação nos produtores. Aqueles que financiaram suas lavouras estão solicitando Proagro.
Com a evolução da colheita da canola, no Norte do Estado, os rendimentos têm sido muito aquém do esperado, girando entre meia e uma tonelada por hectare e, de qualidade ruim, com grãos reduzidos e maturação desuniforme. Com as constantes chuvas, há o rompimento das sílicas e a debulha nas lavouras. Os produtores estão recorrendo ao Proagro devido ao desencontro entre o custo de produção e a produtividade atual.
A cevada apresenta padrão de lavoura ruim, com grãos leves e de coloração escura, características de produto para forrageira e abaixo do padrão para a indústria cervejeira, trazendo prejuízos aos agricultores. Grande parte da produção será destinada para fábrica de rações, devido ao baixo poder de germinação do grão.