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Economia

- Publicada em 26 de Outubro de 2017 às 11:19

Setor externo tem superávit de US$ 434 milhões em setembro, diz Banco Central

A conta de viagens internacionais voltou a registrar déficit em setembro

A conta de viagens internacionais voltou a registrar déficit em setembro


JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
Após o déficit de US$ 302 milhões em agosto, o resultado das transações correntes ficou positivo em US$ 434 milhões em setembro, informou nesta quinta-feira (26) o Banco Central (BC), por meio da Nota do Setor Externo à imprensa. A instituição projetava para o mês passado superávit em conta de US$ 300 milhões. O superávit registrado representa o melhor resultado para setembro desde 2007, quando houve superávit de R$ 481,5 milhões.
Após o déficit de US$ 302 milhões em agosto, o resultado das transações correntes ficou positivo em US$ 434 milhões em setembro, informou nesta quinta-feira (26) o Banco Central (BC), por meio da Nota do Setor Externo à imprensa. A instituição projetava para o mês passado superávit em conta de US$ 300 milhões. O superávit registrado representa o melhor resultado para setembro desde 2007, quando houve superávit de R$ 481,5 milhões.
O número ficou dentro do levantamento que tinha intervalo de déficit de US$ 1,543 bilhão a superávit de US$ 1,297 bilhão (mediana negativa de US$ 100 milhões). A estimativa do BC, atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, é de que o rombo externo de 2017 seja de US$ 16,0 bilhões. Para 2018, a projeção do BC é de déficit de US$ 30,0 bilhões.
A balança comercial registrou saldo positivo de US$ 4,918 bilhões em setembro, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 2,879 bilhões. A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 1,995 bilhão. No caso da conta financeira, o resultado ficou no azul em US$ 945 milhões.
No acumulado do ano até setembro, o rombo nas contas externas soma US$ 2,706 bilhões. Já nos últimos 12 meses até setembro deste ano, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 12,646 bilhões, o que representa 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB).
A remessa de lucros e dividendos de companhias instaladas no Brasil para suas matrizes foi de US$ 1,257 bilhão em setembro, informou o Banco Central. A saída líquida representa um volume maior que os US$ 901 milhões que foram enviados em igual mês do ano passado, já descontados os ingressos.
No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a saída líquida de recursos via remessa de lucros e dividendos alcançou US$ 14,247 bilhões. O total é superior ao registrado em igual período do ano passado, quando as remessas foram de US$ 12,158 bilhões. A expectativa do BC é de que a remessa de lucros e dividendos deste ano some US$ 23,0 bilhões. Para 2018, o cálculo é de US$ 25,5 bilhões.
O BC informou também que as despesas com juros externos somaram US$ 762 milhões em setembro, ante US$ 785 milhões em igual mês do ano passado. No acumulado do ano, essas despesas alcançaram US$ 17,256 bilhões, valor maior que os US$ 15,994 bilhões de igual período do ano passado. Para este ano, o BC projeta pagamento de juros no valor de US$ 23,5 bilhões. No caso de 2018, a cifra estimada é de US$ 20,5 bilhões.
A conta de viagens internacionais voltou a registrar déficit em setembro, informou o Banco Central. No mês passado, quando o dólar subiu 0,66% ante o real, a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil foi de um saldo negativo de US$ 1,309 bilhão. Em igual mês de 2016, o déficit nessa conta foi de US$ 851 milhões.
O desempenho da conta de viagens internacionais foi determinado por despesas de brasileiros no exterior, que somaram US$ 1,716 bilhão em setembro. Já o gasto dos estrangeiros em passeio pelo Brasil ficou em US$ 407 milhões no mês passado.
No acumulado do ano até setembro, o saldo líquido dessa conta está negativo em US$ 9,785 bilhões. Em igual período do ano passado, esse valor era de US$ 5,814 bilhões. Para 2017, o BC estima um déficit de US$ 13,5 bilhões para esta rubrica, mais que os US$ 8,473 bilhões de déficit registrados em 2016. No caso de 2018, a projeção do BC é de déficit de US$ 17,3 bilhões em viagens.
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