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Varejo

- Publicada em 18 de Outubro de 2017 às 19:02

Amazon inicia venda de artigos eletrônicos no País

Site da varejista já disponibiliza diversos itens do segmento

Site da varejista já disponibiliza diversos itens do segmento


/REPRODUÇÃO/JC
A estreia da gigante norte-americana de e-commerce Amazon na área de eletrônicos no Brasil promete ser um "ponto de virada" na competição do setor. A companhia iniciou ontem sua atuação em novos segmentos e, segundo analistas, o mercado financeiro vê a Amazon como uma séria ameaça ao crescimento das rivais nacionais. A norte-americana, que chegou ao Brasil em 2012, atuava, até agora, apenas em um segmento relativamente pequeno, o de livros, no qual conseguiu se tornar um nome relevante, representando até 10% da receita de grandes editoras. Com o início das vendas de eletrônicos, a Amazon passa a brigar em um terreno muito mais amplo, já que os novos setores de atuação da empresa no País somam 41% da receita do e-commerce nacional.
A estreia da gigante norte-americana de e-commerce Amazon na área de eletrônicos no Brasil promete ser um "ponto de virada" na competição do setor. A companhia iniciou ontem sua atuação em novos segmentos e, segundo analistas, o mercado financeiro vê a Amazon como uma séria ameaça ao crescimento das rivais nacionais. A norte-americana, que chegou ao Brasil em 2012, atuava, até agora, apenas em um segmento relativamente pequeno, o de livros, no qual conseguiu se tornar um nome relevante, representando até 10% da receita de grandes editoras. Com o início das vendas de eletrônicos, a Amazon passa a brigar em um terreno muito mais amplo, já que os novos setores de atuação da empresa no País somam 41% da receita do e-commerce nacional.
Segundo Pedro Guasti, presidente da Ebit, especializada em e-commerce, o tíquete médio dos eletrônicos é alto, de R$ 700,00, e bem superior ao preço de um livro. O presidente da Amazon no Brasil, Alex Szapiro, afirma que pretende aplicar a experiência adquirida no País em market place - revenda de produtos de terceiros - aos eletrônicos. "Nos tornamos um dos principais canais de venda de vários sebos e livrarias no Brasil, e agora queremos fazer o mesmo com os vendedores de eletrônicos", diz.
Para se mostrar competitiva no País, a companhia está reduzindo a comissão cobrada para listar os produtos em seu site - nos EUA, a taxa média é de 15%; por aqui, ficará em 10%. Segundo fontes, a média brasileira gira em torno de 12%. Uma das "queridinhas" do mercado financeiro - que levantou mais de R$ 1,56 bilhão na bolsa há menos de um mês -, o Magazine Luiza depositava suas perspectivas de crescimento justamente no market place, segmento em que agora terá a Amazon como concorrente. O mesmo caminho é trilhado pela B2W, líder no mercado brasileiro e dona de marcas como Americanas.com, Submarino e ShopTime.
Segundo o analista Guilherme Assis, do banco Brasil Plural, é natural que a concorrência da Amazon faça o mercado revisar para baixo as expectativas de crescimento das marcas nacionais. Embora o consumidor brasileiro seja menos "fiel" a sites de e-commerce do que o norte-americano - no qual a Amazon nada de braçada, dominando da venda de alimentos à de eletrônicos -, o analista do Brasil Plural diz que a norte-americana é uma rival capaz de brigar pela liderança, pois tem muita capacidade de investimento. O professor de marketing Silvio Laban, da escola de negócios Insper, define a Amazon como um "urso de 800 quilos". "Se ela entrar na sala em que você estiver, vai sentar onde quiser. Então, saia de perto."
 

Mais de um terço dos empresários devem aderir à Black Friday

Evento do varejo ainda engatinha no Brasil

Evento do varejo ainda engatinha no Brasil


/JONATHAN HECKLER/JC
Com a economia ainda se recuperando de maneira tímida, as vendas nas próximas datas importantes para o consumo se tornam a grande expectativa dos varejistas para terminar 2017 de maneira positiva. A Black Friday é uma destas datas e ocorre na última sexta-feira de novembro, reunindo empresas dos mais variados portes e segmentos que viram no dia uma janela de oportunidades para atrair consumidores. De acordo com um levantamento feito em todo o País pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), três em cada 10 empresas brasileiras (35%) devem aderir à Black Friday.
Para especialistas, o resultado é considerável, visto que o evento ainda engatinha no Brasil e chegou a sofrer prejuízos reputacionais, quando questionado se verdadeiramente cumpria com a promessa de oferecer mercadorias a preços baixos. "Para os empresários, diferentemente das promoções convencionais, trata-se de uma liquidação de época, cujo objetivo é liquidar o máximo de produtos das lojas com intuito de renovar estoques e aquecer as vendas", afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.
Três em cada 10 empresários (28%) acreditam que as vendas na Black Friday 2017 serão iguais às do ano anterior, e 18% acreditam que serão melhores. Entre os que irão participar, apenas 21% já investiram ou irão investir no estabelecimento para o evento, sendo promoções para aumentar as vendas (46%), ampliação do mix de produtos (30%) e investimento em propaganda da empresa (28%) as estratégias mais recorrentes.
Cerca de 62% dos empresários entrevistados afirmam que não pretendem participar da Black Friday em 2017.