Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 16 de Outubro de 2017 às 20:07

Dólar sobe, e Ibovespa cai 0,13%

Após acumular perda de 1,17% nas três últimas sessões, o dólar voltou a subir ontem, impulsionado pela percepção de que os juros deverão subir nos EUA em dezembro, conduzido ainda por cautela política diante de mais um episódio de desgaste entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente Michel Temer, às vésperas da votação da segunda denúncia contra ele, no Congresso. Na última hora, a moeda norte-americana voltou a renovar máximas, seguindo o mesmo comportamento ante moedas fortes, após rumores de que dois candidatos à presidência do Federal Reserve (Fed), ambos considerados hawkish (favoráveis a aumento de juros), ganharam força.
Após acumular perda de 1,17% nas três últimas sessões, o dólar voltou a subir ontem, impulsionado pela percepção de que os juros deverão subir nos EUA em dezembro, conduzido ainda por cautela política diante de mais um episódio de desgaste entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente Michel Temer, às vésperas da votação da segunda denúncia contra ele, no Congresso. Na última hora, a moeda norte-americana voltou a renovar máximas, seguindo o mesmo comportamento ante moedas fortes, após rumores de que dois candidatos à presidência do Federal Reserve (Fed), ambos considerados hawkish (favoráveis a aumento de juros), ganharam força.
Na última hora de negociação, o dólar subiu para o patamar dos R$ 3,17, seguindo o comportamento da moeda norte-americana ante divisas fortes e contra algumas moedas ligadas a commodities em meio a relatos de que dois candidatos ao comando Fed, tidos como hawkish, continuam na disputa. De acordo com informações no mercado, o presidente dos EUA, Donald Trump, ficou impressionado com John Taylor (ultra hawkish e professor da universidade de Stanford), enquanto Kevin Warsh (ex-membro do Conselho do Fed) continua no páreo. A moeda já vinha em alta generalizada desde cedo, após a presidente do Fed, Janet Yellen, sinalizar, neste domingo, que a instituição poderá elevar os juros em dezembro.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,74%, aos R$ 3,1725. O giro financeiro somou US$ 720 milhões. No mercado futuro, o dólar para novembro avançou 0,82%, aos R$ 3,1790. O giro financeiro somou US$ 13,56 bilhões.
Os mais recentes episódios do cenário político trouxeram algum desconforto ao mercado de ações e tiraram o fôlego do Índice Bovespa, que não sustentou a alta do período da manhã. O indicador chegou a subir até 0,51%, mas inverteu o sinal no início da tarde e terminou o dia em baixa de 0,13%, aos 76.891 pontos. O volume de negócios totalizou R$ 14,977 bilhões, inflado pelos R$ 5,4 bilhões movimentados no exercício de opções.
A queda da bolsa na maior parte do tempo destoou do comportamento majoritariamente positivo dos mercados de Estados Unidos, Europa e Ásia. O resultado final do Ibovespa, perto da estabilidade, revelou um equilíbrio entre altas e baixas de "blue chips" do mercado doméstico. A alta dos preços do minério de ferro na China favoreceu os papéis da Vale, que terminaram o dia com ganho de 1,34% (ON). A valorização dos preços do petróleo, em meio a tensões no Oriente Médio, favoreceu as ações da Petrobras, que subiram 0,36% (ON) e 0,25% (PN)
Do lado das baixas, as mais relevantes foram das ações do setor financeiro, elétrico e siderúrgico. Nos bancos, a exceção ficou com as units do Santander, que subiram 3,95% em meio à expectativa positiva para o balanço da operação brasileira, esperada para o dia 25. Já Itaú Unibanco teve baixa de 0,52%.
.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO