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Economia

- Publicada em 16 de Outubro de 2017 às 22:20

Análise de futuro é diferencial competitivo

Catarina Papa criticou a ótica atual que impulsiona a criação

Catarina Papa criticou a ótica atual que impulsiona a criação


/CLAITON DORNELLES /JC
Carolina Hickmann
Antecipar cenários e prever comportamentos dos consumidores, cada vez mais, passam a ser necessidades, dado o avançar do cenário tecnológico, que exige atualizações constantes das empresas. Este é um dos desafios citados pelo diretor do Copenhagen Institute for Future Studies Latin America, Peter Kronstrom, durante o 5º Fórum de Inovação, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS). Para ele, nos próximos anos, a resiliência das marcas será botada à prova a partir de seu potencial de inovação.
Antecipar cenários e prever comportamentos dos consumidores, cada vez mais, passam a ser necessidades, dado o avançar do cenário tecnológico, que exige atualizações constantes das empresas. Este é um dos desafios citados pelo diretor do Copenhagen Institute for Future Studies Latin America, Peter Kronstrom, durante o 5º Fórum de Inovação, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS). Para ele, nos próximos anos, a resiliência das marcas será botada à prova a partir de seu potencial de inovação.
A empreendedora e fundadora da Tabblers, uma plataforma de crowdsourcing, Catarina Papa, lembrou, durante sua fala, que as possibilidades de futuro não são únicas, e são mutáveis. "Falar sobre o futuro é sempre iluminar as possibilidades e gerar hipóteses para a construção de cenários nos quais nos colocamos como agentes da ação", explicou. Para tanto, é necessário que a imaginação e a coleta de dados se juntem, a fim de aventar perspectivas plausíveis para empreendedores e consumidores. Dessa maneira, disse, acontecem as disrupções.
Uma dessas possibilidades, apresentada durante o evento por Kronstrom, são carros autônomos. Acredita-se que até 2050 mais de 6,5 bilhões de pessoas estarão nas cidades, o que levará a uma alteração significativa no transporte urbano. "Provavelmente, teremos a mesma ligação com a locomoção que temos com a internet, ela está ali, disponível. Saber o que vai acontecer se torna um material competitivo", argumentou. Neste sentido, o instituto de Kronstrom trabalha com 14 megatendências, que compreendem desde desenvolvimento demográfico a desenvolvimento econômico.
Para os CEOs da Future Exploreer, Bruno Mac e Paulo Renan, estas disposições podem ser observadas através de pesquisa e coleta de dados. "Às vezes, nos encontramos em um lugar diferente do que queríamos, por ele ser o único que conhecíamos", observou Renan. A coleta de sinais do consumidor auxilia na escolha de futuros possíveis. Atualmente, explicaram, existem sites focados em compilar dados que podem fundamentar tomadas de decisões, como o Singularity Hub e Techrunch.
Catarina também criticou a ótica atual que impulsiona a criação. "Penso em superar meu concorrente através da inovação", disse. Desta maneira, avalia, muitas vezes, o verdadeiro potencial de inovação fica debilitado, uma vez que o potencial disruptivo está ligado a hábitos dificilmente identificáveis, e não ao tradicional. Para a empreendedora, é necessário estar atento à construção coletiva, uma vez que, assim, seria possível agregar diferentes perspectivas acerca de um problema que, muitas vezes, é estrutural de um setor.
O 5º Fórum de Inovação foi realizado na tarde de ontem, na Fiergs, em Porto Alegre, e reuniu um público de mais de 350 pessoas. 
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