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Economia

- Publicada em 11 de Outubro de 2017 às 18:07

Com pouco fôlego, Ibovespa volta a recuar e perde 0,31%

Agência Estado
O mercado brasileiro de ações não teve fôlego para dar continuidade ao movimento de alta e da véspera voltou a realizar lucros nesta quarta-feira (11), pré-feriado. Apesar das agendas interna e externa relativamente intensas, não houve notícia com impacto suficiente para direcionar os negócios com clareza. Com isso, predominaram as correções, concentradas principalmente nas blue chips. O Índice Bovespa terminou o dia em baixa de 0,31%, 76.659,80 pontos, depois de oscilar entre +0,11% e -0,75%. Os negócios somaram R$ 9,5 bilhões, dentro da média diária das últimas semanas.
O mercado brasileiro de ações não teve fôlego para dar continuidade ao movimento de alta e da véspera voltou a realizar lucros nesta quarta-feira (11), pré-feriado. Apesar das agendas interna e externa relativamente intensas, não houve notícia com impacto suficiente para direcionar os negócios com clareza. Com isso, predominaram as correções, concentradas principalmente nas blue chips. O Índice Bovespa terminou o dia em baixa de 0,31%, 76.659,80 pontos, depois de oscilar entre +0,11% e -0,75%. Os negócios somaram R$ 9,5 bilhões, dentro da média diária das últimas semanas.
No cenário externo, a principal expectativa do dia girou em torno da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed). O mercado já esperava um documento sem grandes novidades, o que se confirmou. A sinalização de que os dirigentes do Fed se preocupam com a inflação baixa fez com que a ata fosse interpretada como "dovish".
Na agenda doméstica, o evento de maior relevância no dia é a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), para julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade que defende a necessidade de que medidas cautelares contra parlamentares sejam autorizadas pela Câmara ou pelo Senado. A questão envolve diretamente o senador Aécio Neves (PSDB-MG), afastado do mandato em setembro pela Primeira Turma da Corte. Apesar de ter sido monitorada de perto, a sessão de julgamento não teve influência visível nos negócios.
"Foi um dia de poucas notícias com potencial para animar o investidor. De tudo, um dos fatores de maior repercussão foi o aumento da tensão envolvendo Rodrigo Maia, que ameaçou não votar as medidas provisórias de interesse do governo", disse Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora.
Com mais uma tentativa frustrada da votar a medida provisória 784, a MP da Leniência, o presidente da Câmara disse que não pretendia mais pautar a MP, que perde a validade no dia 19. Maia culpou o governo pela falta de quórum e disse que os esforços do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, foram "jogados no lixo". Ele anunciou ainda a intenção de não votar mais MPs. A ameaça de Maia coloca em risco medidas que teriam efeito fiscal positivo de R$ 17,3 bilhões.
Na cenário externo, a queda de 2% dos preços do minério de ferro no mercado à vista chinês e a instabilidade dos preços do petróleo favoreceram as baixas das ações da Vale, siderúrgicas e da Petrobras. Papéis do setor financeiro, que na terça-feira estiveram entre as altas mais significativas da bolsa, hoje devolveram parte dos ganhos da véspera. As units do Santander perderam 1,88%, depois de uma alta de 3,81% na terça-feira. Petrobras ON caiu 0,48% e Vale ON, 0,70%.
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