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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2017 às 13:37

Maioria das Bolsas da Europa fecha em queda com tensões envolvendo a Catalunha

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira (10) com as tensões políticas entre o governo central de Madri e o da região da Catalunha no centro das atenções dos investidores. O índice Stoxx-600 fechou em alta de 0,04% (+0,14 ponto), aos 390,35 pontos.
Os mercados acionários europeus fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira (10) com as tensões políticas entre o governo central de Madri e o da região da Catalunha no centro das atenções dos investidores. O índice Stoxx-600 fechou em alta de 0,04% (+0,14 ponto), aos 390,35 pontos.
Na tarde desta terça-feira, o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, irá discursar no Parlamento local e terá como pauta principal o plebiscito sobre a independência da região, que ocorreu em 1º de outubro. Na noite de segunda, três empresas espanholas anunciaram a retirada de suas sedes da Catalunha devido à turbulência causada pelo movimento separatista. Entre as companhias, estão a Abertis Infraestructuras, a Cellnex Telecom e a Inmobiliaria Colonial.
Para tentar acalmar os ânimos na Espanha, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pediu que Puigdemont não declare independência e que busque o diálogo com o governo central espanhol. "Eu peço que você respeite, em suas intenções, a ordem constitucional e não anuncie uma decisão que tornaria impossível o diálogo com Madri", afirmou Tusk, referindo-se diretamente ao presidente catalão.
Com apreensão em torno do discurso de Puigdemont, o índice Ibex-35 fechou em queda de 0,92%, aos 10.142,30 pontos. Entre os bancos, o Santander cedeu 2,92%, o Banco de Sabadell perdeu 0,48%, o CaixaBank recuou 2,22% e o BBVA teve baixa de 0,64%. No mercado de títulos, o juro do bônus espanhol de 10 anos subiu de 1,673% na segunda para 1,689%, com os investidores optando por vender os títulos espanhóis.
A tensão na Catalunha também gerou um sentimento negativo em outras praças europeias. Em Frankfurt, o índice DAX fechou em queda de 0,21%, aos 12.949,25 pontos, com o Deutsche Bank perdendo 0,49% e o Commerzbank cedendo 0,39%. Já em Milão, o índice FTSE-Mib baixou 0,63%, aos 22.335,91 pontos. Entre os bancos, o Intesa Sanpaolo cedeu 0,82% e o Banco BPM caiu 2,19%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou no vermelho, em queda de 0,04%, aos 5.363,65 pontos. Em Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,05%, aos 5.408,81 pontos.
Entre os indicadores divulgados na manhã desta terça, o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido (ONS, na sigla em inglês) informou que a produção industrial do país subiu 0,2% em agosto na comparação com o mês anterior, com o resultado em linha com a previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires.
A ONS também apontou que o déficit comercial de bens do Reino Unido foi de 14,2 bilhões de libras em agosto, cifra recorde, e 1,4 bilhão de libras acima do saldo negativo de 12,8 bilhões de libras de julho. No entanto, a forte alta do petróleo sustentou os papéis da Royal Dutch Shell (+0,19%) e os da BP (+1,01%). Com isso, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,40%, aos 7.538,27 pontos.
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