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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2017 às 09:19

Percentual de famílias gaúchas endividadas chega a 77,4% em setembro

O cartão de crédito ainda é o principal meio de endividamento dos gaúchos

O cartão de crédito ainda é o principal meio de endividamento dos gaúchos


MARCO QUINTANA/JC
O percentual de famílias gaúchas endividadas atingiu 77,4% em setembro, superando a marca do mesmo mês no ano passado, quando ficou em 62,5%. A alta, que também supera a taxa do mês de agosto deste ano (74,4%), mostra que a inadimplência segue em trajetória de crescimento, de acordo com os dados da Fecomércio-RS, divulgados nesta segunda-feira (9).
O percentual de famílias gaúchas endividadas atingiu 77,4% em setembro, superando a marca do mesmo mês no ano passado, quando ficou em 62,5%. A alta, que também supera a taxa do mês de agosto deste ano (74,4%), mostra que a inadimplência segue em trajetória de crescimento, de acordo com os dados da Fecomércio-RS, divulgados nesta segunda-feira (9).
De acordo com a pesquisa, o cartão de crédito ainda é o principal meio de endividamento dos gaúchos (84,1%), seguido por carnês (31,3%), financiamento de veículos (19,7%) e crédito pessoal (11,0%).
Na avaliação do presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, parte desse cenário pode ser atribuído ao retorno das famílias ao mercado de crédito, motivadas pela redução dos juros e uma maior confiança na permanência do emprego. Para Bohn, apesar da melhora no mercado de trabalho e na renda, a retomada da atividade econômica ainda levará algum tempo para gerar efeitos positivos.
A pesquisa mostra estabilidade no indicador que avalia a parcela da renda comprometida com dívidas. Em setembro, na média em 12 meses, ficou em 33,1% e o tempo de comprometimento da dívida, também no período de 12 meses, subiu para 8,0 meses.
O índice de gaúchos sem condições de honrar suas dívidas vencidas no prazo de 30 dias saiu de 15,1% em setembro/2016 para 11,9% em setembro/2017. Embora tenha registrado recuo, o indicador continua elevado e assim deve persistir caso não haja uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho.
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